O Museu Nacional da República foi palco de uma celebração única nesta terça-feira (13), com o lançamento oficial do Movimento “Brasília Capital da Felicidade” durante o 1º Congresso da Felicidade de Brasília . O evento, idealizado pela professora e doutora Cosete Ramos , reuniu especialistas renomados e autoridades locais para discutir a importância da felicidade na vida cotidiana e nas políticas públicas.
A abertura do congresso foi marcada pela presença do Governador Ibaneis Rocha, que destacou o compromisso do governo em transformar Brasília em um exemplo de qualidade de vida. “Nosso compromisso é constante, e isso se reflete no fato de termos sido classificados como a capital com qualidade de vida do Brasil” , ressaltou o secretário de Estado de Governo do DF, José Humberto Pires, representando o governador.
O dia foi repleto de palestras inspiradoras. Thakur S. Powdyel, ex-ministro da Educação do Butão e criador do índice de Felicidade Interna Bruta (FIB), abriu as discussões explicando os pilares desse conceito revolucionário, enfatizando a boa governança como essencial para o bem-estar da população.
Celina Joppert e Luiz Gaziri trouxeram à tona a relevância da felicidade nas organizações e na vida pessoal, enquanto Sálua Omais abordou a ciência da felicidade, destacando a necessidade de uma abordagem científica para entender e promover o bem-estar.
Um dos momentos mais aguardados foi o painel “Movimento Brasília Capital da Felicidade”, conduzido pela professora doutora Cosete Ramos. Durante a discussão, foi anunciado que o tema do próximo congresso será “Felicidade na Educação”, reforçando o compromisso da cidade com o bem-estar de seus cidadãos desde a infância.
Cosete Ramos emocionou os presentes ao inaugurar oficialmente o movimento, convidando todos a se unirem à causa. “Amo Brasília de paixão, e acredito que é o momento certo para trazer essa pauta internacional. Não é só do Butão ou da ONU, é uma pauta global, e Brasília merece estar à frente dessa discussão” , declarou Cosete, convocando o público a se envolver ativamente no projeto.
A Secretária de Estado de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, ressaltou a relevância da felicidade no ambiente escolar e a necessidade de integrar essa ciência à educação. “Quando a Cosete me procurou com sua energia contagiante e falou sobre a importância da felicidade na educação, eu sabia que estávamos diante de algo essencial. A educação, assim como a medicina, salva vidas diariamente. Mas, para que possamos realmente transformar vidas, precisamos entender e praticar a ciência da felicidade.”
O evento também contou com a presença de Giselle Ferreira, Secretária de Estado da Mulher do DF, que destacou a importância de promover a autonomia feminina e garantir um ambiente seguro para todas as mulheres. “Além de combater a violência, nosso foco também está em promover a autonomia das mulheres. Estamos desenvolvendo programas que oferecem capacitação profissional e apoio ao empreendedorismo feminino, porque acreditamos que a independência financeira é um passo crucial para a felicidade.”
Um dos momentos mais aguardados pelos presentes foi a palestra do filósofo Leandro Karnal, que com muita inteligência e bom humor, levou a plateia tanto a refletir quanto a dar boas risadas. Além de contextualizar a felicidade pela visão de diversos pensadores, o professor também deu sua própria definição mantendo a descontração.
“Certo dia, eu fiz uma palestra no Rio de Janeiro para 27 mil pessoas pela manhã. À tarde, participei do lançamento de um livro, onde havia milhares de pessoas. À noite, eu cheguei em casa, abri a porta e não havia mais ninguém, apenas o cheiro de produto de limpeza. Eu fechei os olhos e pensei: felicidade” , disse o filósofo de forma bem humorada, explicando que felicidade está na quebra de algo comum.
O encerramento do congresso foi um verdadeiro espetáculo, com a apresentação do Bloco Eduardo e Mônica, que transformou o Museu da República em uma verdadeira festa de celebração à felicidade. A música oficial do movimento, cantada por Cosete Ramos, ecoou pelos corredores do museu, acompanhada pelos aplausos de uma plateia entusiasmada.
O sucesso do evento foi evidente, com uma grande fila de participantes se formando para assinar o apoio ao movimento “Brasília Capital da Felicidade” no estande montado na parte externa do museu. “Hoje, convido todos vocês a se unirem a este movimento” , concluiu Cosete, já antecipando os próximos passos de um projeto que promete transformar a capital do país em um ícone de bem-estar e qualidade de vida.
Confira mais cliques do evento pelas lentes de Vanessa Castro:
Cosete Ramos e Beatriz Guimarães
Cosete Ramos e Paula Santana
Angela Martins, Cosete Ramos e Eduardo Rui Ramos
Adriana Faria, José Humberto Araújo, Cosete Ramos, Elvia Paranaguá e Leonardo Ávila
Leonardo Ávila, presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF)
Ivonice Campos, Eduardo Rui Ramos e Cristiane Nardes
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.