O motorista de uma BMW foi preso em flagrante neste domingo (23) em Bragança Paulista (SP) após colidir com o veículo de uma família e causar a morte de uma menina de quatro anos.
A colisão aconteceu na Rodovia Capitão Bardoíno, no bairro Parque dos Estados. De acordo com o portal Mais Bragança, o carro de luxo bateu na traseira do Gol da família, que capotou e foi parar na pista contrária. A polícia aguarda os depoimentos das vítimas e os registros das câmeras da rodovia para concluir a dinâmica do acidente.
Além da criança que morreu, estavam no carro dois adultos, uma adolescente de 14 anos e uma bebê de 2, que está internada em estado grave na UTI do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus, de acordo com informações da TV Vanguarda.
O acidente foi registrado na Delegacia Seccional de Bragança Paulista como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, homicídio culposo na direção de veículo automotor, embriaguez ao volante, desobediência e recusa de dados sobre própria identidade.
Prisão preventiva
Segundo o boletim de ocorrência, o homem, de 36 anos, apresentava sinais de embriaguez e se negou a fazer o teste de bafômetro. O motorista do Gol também fez o teste, que deu negativo.
A Justiça decidiu, em audiência de custódia nesta segunda-feira (24), a prisão preventiva do motorista da BMW. Segundo o portal Mais Bragança, o homem tem cerca de seis passagens na polícia por embriaguez ao volante e dirigia sem permissão, uma vez que estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde 2020.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.