Conforme o relatório divulgado nessa quinta-feira (20), no total, o Brasil teve 47.508 mortes violentas no ano passado, o que representa uma queda de quase 2% em relação a 2021. Apesar de o número ser alto na Amazônia Legal, o grupo também apresentou uma redução, mesmo que mínima, de menos de 1%.
Os dados mostram que a Amazônia Legal tem um índice de mortes violentas intencionais acima da média nacional, já que são 33,8 mortes a cada 100 mil habitantes. Em todo o Brasil, o número é de 23,4.
São consideradas mortes violentas intencionais casos de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte, morte decorrentes de intervenções policiais e feminicídio.
Em todos os índices, a média registrada na Amazônia Legal ultrapassa a média nacional.
Conforme o relatório, a disputa entre facções criminosas e o avanço do desmatamento, garimpos ilegais e intensificação de conflitos fundiários podem ter contribuído para o número na Amazônia Legal.
Entre os estados que compõem a área, o Pará é o que teve o maior índice de mortes violentas intencionais em 2022, com 2.997 casos. Mas, quando se olha o número de casos a cada 100 mil habitantes, o Amapá aparece na frente, com 50,6. O estado também teve a maior queda proporcional no número de registros, com 25%.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.