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BRASIL

Mortes por PMs de Tarcísio aumentaram 71% no 1º semestre de 2024

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O Brasil conta atualmente com 404.871 policiais militares e 95.908 civis
Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil conta atualmente com 404.871 policiais militares e 95.908 civis

Durante o primeiro semestre de 2024, o número de mortes provocadas pelos agentes da Polícia Militar do estado de São Paulo na aumentou 71% em comparação com o mesmo período do ano passado. As informações são do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

No primeiro semestre de 2023, foram 201 mortes causadas por PMs, dentro e fora de serviço. Entre janeiro e junho de 2024, esse número subiu para 344.

Considerando apenas os PMs em serviço, o número passou de 154 para 296, o que significa um aumento de 92%.

Só na capital, o primeiro semestre de 2024 teve 92 mortes provocadas por PMs, sendo 70 delas por policiais em serviço. No ano anterior, os PMs mataram 73 no primeiro semestre, 49 em serviço.

Por outro lado, as mortes cometidas por policiais civis diminuíram 33% no mesmo intervalo: de 21 para 14. Somadas, as duas corporações mataram, oficialmente, 358 pessoas no 1º semestre de 2024, um aumento de 61% ante os 222 casos no mesmo período do ano passado.

Operação Verão

Segundo o levantamento, os locais que concentram o maior crescimento no número de mortes por PMs foram palco da Operação Verão, a ação policial realizada na Baixada Santista em resposta ao assassinato de três agentes.

Entre os dias 2 de fevereiro e 1º de abril, a operação registrou 56 pessoas mortas por policiais. Três municípios da Baixada Santista estão entre os mais letais: Santos, em 2º lugar; São Vicente, em 3º e Guarujá, em 4º. O número total de mortos nas três cidades chegou a 86.

Na época em que a operação foi deflagrada, a Defensoria Pública de SP e entidades questionaram a letalidade policial e pediram a intervenção da Organização das Nações Unidas (ONU). O governador Tarcísio respondeu “não tô nem aí”.

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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