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BRASIL

Morre líder Guarani-Kaiowá Damiana Cavanha do Apika’i, aos 84 anos

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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) publicou nesta quarta-feira (8) uma nota de pesar pelo falecimento, na tarde de terça-feira (7), da cacica Guarani-Kaiowa, Damiana Cavanha. A líder indígena que ficou conhecida por defender a Terra Indígena Apika’i, em Dourados, em Mato Grosso do Sul, faleceu aos 84 anos, no Hospital Missão Evangélica Caiuá.

A nota destaca que a “anciã e liderança indígena Damiana passou a vida lutando pelos direitos territoriais de seu povo.”

A história de Damiana foi marcada pela luta pela tekoha, palavra usada para definir onde ficam as tradições e as raízes daquele povo indígena. Desde criança, Damiana viu seu povo ser expulso da terra que tradicionalmente sempre viveu.

Foi a partir de 2012, depois de 14 anos acampados às margens da BR-463, onde viu cinco parentes serem mortos atropelados, após a última expulsão da tekoha, que Damina fincou os pés na terra e, ao receber uma nova ordem de despejo a favor de Cássio Guilherme Bonilha Tecchio, proprietário da Fazenda Serrana, declarou: “Nunca mais sairemos daqui. Se nos matarem, peço que tragam pás para nos enterrar”.

A rezadeira, líder espiritual, liderança política foi eternizada como símbolo de resistência, destaca ainda a nota da Funai. “O legado da cacica Damiana permanecerá vivo. Seu trabalho incansável e sua dedicação à causa indígena continuarão a ser uma fonte de inspiração para todos que se unem nessa missão.”

Damiana faleceu e não viu a conclusão do processo de demarcação da tekoha Apikai. A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o Hospital Missão Evangélica Caiuá, para buscar informações sobre a causa da morte de Damiana, mas não teve retorno.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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