A ex-diretora de Fiscalização do Banco Central (BC) Tereza Cristina Grossi Togni faleceu nesta quinta-feira (21), em São Paulo, aos 74 anos. Servidora de carreira, ela foi a primeira mulher a ocupar um cargo de direção na instituição.
Em nota, o Banco Central lamentou o falecimento e disse que a ex-diretora deu contribuição valiosa no processo de modernização e profissionalização dos trabalhos da área de supervisão. “Neste momento de dor, a Diretoria do Banco Central expressa seus sinceros sentimentos de pesar aos familiares, amigos e colegas de trabalho de Tereza”, diz o texto.
Tereza Grossi ocupou o cargo de diretora de Fiscalização do BC entre março de 2000 e março de 2003, na gestão de Armínio Fraga. Durante seu mandato, foi afastada por ordem judicial em dois períodos: de 1º a 4 de agosto de 2000 e de 4 a 23 de outubro 2001.
Formada em ciências contábeis e em administração pela Universidade Católica de Minas Gerais, Tereza Grossi também atuou em empresas privadas como a Samarco Mineração e a Usiminas. Também foi presidente do Conselho Fiscal da Itaúsa.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.