Morreu, nesta quarta-feira (12), aos 89 anos, a atriz Ilva Niño no Rio de Janeiro. Conhecida por interpretar a empregada Mina em Roque Santeiro, a atriz estava internada desde maio e passou por uma cirurgia no coração.
Ilva Niño teve uma carreira de mais de 30 novelas, deixando sua marca na dramaturgia brasileira. Em Roque Santeiro, onde interpretava a famosa Mina, ela se tornou um ícone e seu trabalho foi reconhecido pelo público.
Durante entrevista ao Memória Globo, a atriz revelou a importância do seu papel na trama. “Uma pontinha de nada em Roque Santeiro, e a Mina não morreu nunca, até hoje todo mundo grita pela Mina na rua. Foi um grande sucesso, merecidamente um grande sucesso. Dias fez uma parte, depois Aguinaldo Silva pegou a outra parte e continuou o grande sucesso”.
Além de Roque Santeiro, Ilva Niño fez parte de diversas produções televisivas, como Gabriela, Sem Lenço, sem Documento, Feijão Maravilha e Pecado Capital. Mais recentemente, participou da novela Malhação – Pro Dia Nascer Feliz, onde interpretou a avó da protagonista.
Nos cinemas, a atriz esteve presente em filmes como Um Menino Muito Maluquinho e o aclamado Minha Mãe é uma Peça 2, mostrando sua versatilidade artística. Com uma carreira sólida, Ilva Niño deixa um legado na cultura brasileira e será lembrada por seu talento e dedicação ao ofício da interpretação.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.