O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (5) a soltura de mais 40 presos suspeitos de participarem dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Moraes acolheu os pedidos da defesa, que entendeu não haver riscos às investigações com a soltura dos acusados.
Ao todo, 26 homens e 14 mulheres foram liberados nesta sexta. No último dia 28 de abril, Moraes já havia determinado a soltura de outros 12 suspeitos de participarem dos ataques.
Os acusados responderão em liberdade pelos crimes de associação criminosa armada, golpe de estado e incitação ao crime.
Os suspeitos estão entre os denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por incitação das Forças Armadas contra os poderes e golpe de estado. A PGR já denunciou 1.390 pessoas.
Desses, o Supremo Tribunal Federal já tornou 300 acusados como réus e serão investigados pelos ataques em Brasília. A corte vota nesta semana a instauração de inquérito contra mais 250 denunciados.
No próximo dia 9 de maio, o STF iniciará o julgamento do quarto bloco de denúncias. Serão analisados os casos de 250 acusados de atacarem os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e da Suprema Corte. Os ministros poderão votar até o próximo dia 15 de maio, em plenário virtual.
Ataques em Brasília
Os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por bolsonaristas na tarde de 8 de janeiro. Eles protestaram contra a vitória de Lula e o uso das urnas eletrônicas.
No dia anterior, caravanas de bolsonaristas chegaram à Brasília para o ato. O ministro da Justiça, Flávio Dino, chegou a solicitar o uso da Força Nacional para manter a segurança da Praça dos Três Poderes.
No Congresso, os manifestantes vandalizaram o salão verde da Câmara dos Deputados e invadiram o plenário do Senado. Já no Planalto, os suspeitos quebraram portas e tentaram invadir o gabinete presidencial.
Na Suprema Corte, os manifestantes tentaram invadir os gabinetes dos ministros, quebraram as portas dos armários onde ficam as togas, além de quebrar vidraças e vandalizar a fachada do prédio.
Cerca de mil pessoas foram presas e levadas para a carceragem da Polícia Federal na capital. Algumas já foram liberadas por decisões do STF, enquanto outros ainda aguardam o pedido de habeas corpus.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.