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Moradores do Plano Piloto cobram ações contra aumento da violência

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Moradores do Plano Piloto cobram ações contra aumento da violência
Caio Barbieri

Moradores do Plano Piloto cobram ações contra aumento da violência

A Câmara Legislativa ( CLDF ) ouviu, durante audiência pública realizada na segunda-feira (9), a população do Plano Piloto, a qual cobrou políticas públicas eficazes para conter o crescimento da criminalidade e da população em situação de vulnerabilidade na região.

A iniciativa partiu da deputada Paula Belmonte (Cidadania), que ressaltou a urgência de medidas concretas para combater o aumento de furtos, roubos e outros delitos no centro da capital. Durante a reunião, Paula Belmonte destacou que a audiência tinha o objetivo de buscar soluções práticas e não apenas formalizar discussões.

“Fazer audiência só pra ficar bem na fita não é o nosso propósito aqui. Nosso compromisso é sair daqui com respostas”, afirmou a parlamentar.

O empresário Tiago Ponte, dono de um comércio na Rodoviária do Plano Piloto, compartilhou as dificuldades que enfrenta com a crescente insegurança na região. “Está demais a inversão de valores. Não podemos deixar que o cidadão de bem seja refém dessa situação”, desabafou.

Prefeita comunitária da 215 Sul, Telma Leandra reforçou a necessidade de uma gestão pública mais eficiente e destacou o clima de medo vivido pelos moradores da quadra.

“Os moradores estão acuados e precisam de soluções”, afirmou.

Como representante do governo local, o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reconheceu a complexidade da situação e afirmou que as soluções passam por mudanças nas leis e por ações que envolvem diferentes áreas, como saúde pública e assistência social. Atualmente, há restrições legais para a retirada de andarilhos e pessoas vulneráveis da rua, caso não seja o desejo delas.

“Ninguém aqui é contra morador de rua”, declarou..

Patury também respondeu à preocupação dos moradores sobre a reincidência de crimes, admitindo que enquanto a legislação não for revisada, a situação continuará problemática.

Paula Belmonte reforçou a necessidade de enfrentar a questão com coragem e destacou o papel da CLDF em promover mudanças locais.

“Não temos o poder de mudar a legislação federal, mas essa Câmara Legislativa tem o poder de fazer algumas mudanças, como, por exemplo, melhorar a situação da Rodoviária e combater as invasões”, concluiu a deputada.

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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