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Moradores de Gaza invadem armazéns da ONU em busca de suprimentos

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Bombardeios de Israel destruíram parte de Gaza nos últimos dias
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Bombardeios de Israel destruíram parte de Gaza nos últimos dias

Uma nova etapa de revolta civil estourou em Gaza. Sem auxílio humanitário suficiente e suprimentos desviados pelas forças militares, a população local começou a invadir armazéns da Organização das Nações Unidas, saques que preocuparam ainda mais os defensores dos direitos humanos palestinos.

“Esse é um sinal preocupante que a ordem civil começa a desmoronar após três semanas de guerra e um forte cerco em Gaza. Pessoas estão assustadas, frustradas e desesperadas”, alerta Thomas White, diretor da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês).


Em comunicado publicado no X (antigo Twitter), a organização afirmou que “a tensão e medo pioraram em razão do corte das linhas telefônicas e de internet. Eles (os palestinos) sentem que estão sozinhos, cortados de suas famílias”.

A capacidade de auxílio da organização foi prejudicada pelas ações de bombardeio, ataques que já mataram mais de 50 membros da ONU, deixaram os abrigos sob risco e também cortaram as linhas de suprimento, principalmente o caminho aberto via Egito. Em outro pronunciamento, a UNRWA avisou que as linhas de ajuda humanitária estavam destinadas a falhar.

O conflito, que já dura mais de 20 dias, já deixou mais de oito mil mortos e milhares feridos. Só na Palestina, mais de sete mil pessoas morreram, sendo a maioria crianças.

O agravamento ocorreu após os ataques aéreos feitos pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). Em comunicado, os militares israelenses afirmaram que “embaixo dos hospitais, escolas, mesquitas e lares em Gaza há um submundo terrível do terrorismo do Hamas. Para desmontar o Hamas, nós temos que desmontar os túneis subterrâneos deles”.

Em vídeo divulgado no X, os representantes da IDF exibem alguns dos túneis do Hamas.

As ações entraram em uma segunda fase, afirmou o Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que também admitiu que a guerra será “longa e difícil” . Agora, após os incessantes bombardeios, Israel começou ataques via terra, organizando tropas, tanques, blindados e demais armamentos, acompanhados da possibilidade de invasão via mar. O país pediu aos palestinos que saíssem da parte norte de Gaza e da cidade de Gaza, frisando que o território se tornou uma zona de guerra .

Por sua vez, o governo israelense afirma que vai abrir mais caminhos humanitários, negando que haja falta de suprimentos, ou corte de linhas de comunicação, que, de acordo com eles, serão reestabelecidas gradualmente.

Presos na região, brasileiros relatam como está sendo viver sob o medo. Para os israelenses, os ataques de 7 de outubro são como o “11 de setembro deles” , fazendo referência dos ataques sofridos pelo Estados Unidos.

A instabilidade na região também é uma preocupação. Paulo Pinheiro, profissional brasileiro que trabalha para a ONU, afirmou que a Guerra da Síria está em seu pior momento dos últimos quatro anos , conflito que começou em 2012. Para ele, “esse agravamento é o resultado da presença de vários estados membros (da ONU) no teatro de operações”, listando Turquia, Rússia e Estados Unidos, além das forças ligadas à população curda. O envolvimento de outros grupos extremistas estrangeiros no conflito entre Israel e Hamas pode piorar a situação, sendo exemplificado pelo apoio da Jihad Islâmica e dos libaneses do Hezbollah ao Hamas .

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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