Uma descoberta arqueológica foi feita na ilha de Chipre, onde um monolito misterioso foi encontrado um templo pré-histórico que acabou sendo desenterrado. Este templo, datado de aproximadamente 4.000 anos, é agora considerado o espaço sagrado mais antigo conhecido na ilha.
A escavação ocorreu no sítio arqueológico de Erimi, localizado no centro-sul do país, e foi liderada por Luca Bombardieri, da Universidade de Siena, em colaboração com o Departamento de Antiguidades de Chipre.
Este monolito, originalmente posicionado no centro da sala, caiu, destruindo uma grande ânfora e uma lareira circular próxima.
A descoberta deste templo é vista por especialistas de grande importância histórica e cultural. Ela oferece novos visões sobre as práticas religiosas e a organização social durante a Idade do Bronze Médio, destacando a significância ritual e ideológica do espaço sagrado para a sociedade que o construiu.
Além disso, a localização estratégica de Chipre no leste do Mediterrâneo, na encruzilhada da Europa, África e Ásia, acrescenta um contexto histórico rico à descoberta.
A história de Chipre é complexa, incluindo a invasão turca de 1974 e a subsequente divisão política da ilha, com a porção nordeste sendo administrada pelo não reconhecido Chipre do Norte.
A descoberta deste templo pré-histórico é vista como importante por várias razões. Em termos de história e arqueologia, o templo oferece um exemplo raro e antigo das práticas religiosas e da organização social durante a Idade do Bronze em Chipre.
Culturalmente, a descoberta destaca a importância simbólica da religião para as antigas comunidades cipriotas.