Uma nave da empresa Intuitive Machines pousou na Lua na noite desta quinta-feira (22), marcando o retorno dos Estados Unidos no local após mais de 50 anos.
O módulo lunar foi lançado no dia 15 de fevereiro em um foguete Falcon 9, da SpaceX. A empresa privada de Elon Musk comandou a missão, que também teve apoio da Nasa.
O pouso ocorreu próximo ao polo do sol da Lua, em uma cratera conhecida como Malapert A. Apesar disso, a Nasa afirmou que ainda não tinha detalhes sobre as condições da alunissagem, devido a um problema na comunicação de rádio.
A nave entrou na órbita da Lua na quarta-feira (21) e circulou por aproximadamente 92 km da superfície do satélite. Segundo a Nasa, eles conseguiram receber imagens e dados do voo com sucesso.
Pouso histórico
A missão, chamada de IM-1, foi o primeiro pouso dos Estados Unidos na Lua desde Apollo 17, em 1972, que levou os astronautas Gene Cernan e Harrison Schmitt ao satélite.
Este módulo, conduzido pela Intuitive Machines, visa preparar o envio de astronautas à Lua até 2026, através da missão Artemis 2.
A Nasa optou por enviar os módulos antes de enviar astronautas à Lua novamente. Esta foi a primeira tentativa lunar da Intuitive Machines. Há pouco tempo, a Índia e Japão também conseguiram fazer pousos de sucesso no satélite natural da Terra.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.