A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou neste domingo (7) que o modelo de aeronave Boeing 737 Max 9 está suspenso no Brasil. A decisão vem após o veto imediato decretado por autoridades dos Estados Unidos e que também se aplica no Brasil.
A decisão nos EUA foi tomada, pela Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), um dia depois de uma aeronave recém-fabricada do tipo, operada pela Alaska Airways, perder parte da fuselagem pouco depois de decolar. No acidente, um tripulante ficou ferido e não houve registro de vítimas fatais.
Em nota enviada ao Portal iG , a Anac informou que a Copa Airlines, a única companhia aérea que opera o modelo em voos internacionais no Brasil, com chegada e partida no Aeroporto de Guarulhos/SP, suspendeu as atividades com a aeronave “para revisão técnica necessária” até que haja liberação para retorno ao serviço.
“A empresa está trabalhando para minimizar os impactos para os passageiros e a Anac monitora esse processo […] Não há necessidade de decisão adicional por parte da Anac em relação à suspensão das operações com o Boeing 737 Max 9. A Agência segue acompanhando, junto à FAA, a aplicação da referida Diretriz de Aeronavegabilidade”, informou a Anac no comunicado.
Relembre o caso
An Alaska Airlines flight was forced to return to Portland International Airport after a section of the fuselage suddenly blew out of the plane Friday evening with a big boom and a rush of air through a gaping hole. https://t.co/GxzCvAsNqDpic.twitter.com/WgAYEXqXTA
O voo 1282 da Alaska Airlines transportava 171 passageiros e seis tripulantes de Portland, no estado de Oregon, para Ontário, na Califórnia, ambos destinos nos EUA, na última sexta-feira (5), quando após cerca de 20 minutos de viagem a tripulação relatou um problema de pressurização.
Parte da fuselagem explodiu abrindo um buraco semelhante a abertura de uma porta. O acidente ocorreu a uma altitude de cerca de 16.000 pés (ou 4,8 mil metros). O piloto precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Portland.