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Mobiliza Saracura/Vai-Vai faz ato para marcar um ano de lutas

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Após ter completado um ano de existência no início de julho, os participantes do movimento Mobiliza Saracura/Vai-Vai fizeram na tarde deste sábado (19) um ato para marcar esse primeiro período de mobilização da sociedade e de participação política e social, na perspectiva da política pública da cidade. O ato, que foi um abraço simbólico ao território do Quilombo do Saracura, em frente à Praça 14 Bis, também ressalta um momento importante do Sítio Arqueológico, já que foram encontradas no local mais provas de materialidade religiosa.

O sítio arqueológico foi identificado em abril de 2022, quando já haviam sido iniciadas as obras da futura Estação Saracura/14 Bis, da linha 6-Laranja do metrô. As obras desalojaram a Escola de Samba Vai-Vai, fundada por descendentes do Quilombo Saracura, onde atualmente é o bairro do Bixiga. Em maio deste ano um procurador e uma perita do Ministério Público Federal (MPF) fizeram uma vistoria e avaliaram a forma como estão sendo conduzidos os trabalhos arqueológicos no local que pode ter vestígios de um antigo quilombo.

“Estamos fazendo o ato para continuar exigindo a imediata a revisão do licenciamento dessa obra que tem irregularidades, principalmente porque ele [o licenciamento] aconteceu com a dispensa da pesquisa prévia arqueológica, que já traria os dados históricos, jornalísticos, que temos desse território e com relação à existência do quilombo. Outro ponto é de frente ao encontro dessas materialidades, o Mobiliza Saracura/Vai-Vai ainda não retornou após a parada da obra para acompanhar esse resgate arqueológico”, disse a socióloga e integrante do Mobiliza Saracura/Vai-Vai, Rose Almeida.

Segundo ela, outra reivindicação é que o Mobiliaz possa voltar a acompanhar o trabalho para saber o que está sendo encontrado e de que forma isso está acontecendo, já que para ela esse resgate é algo bastante importante para a sociedade quando permite a participação social, a participação da comunidade, observando a questão de mudança no território. “Nós não somos contra o progresso, mas queremos que todas essas intervenções do território sejam feitas em diálogo com a comunidade que ali vive e é diretamente impactada”, afirmou.

Ela destacou ainda que não foi apresentado um plano de mitigação dos impactos para a área e a comunidade e como consequência, atualmente diversos comércios ao redor da obra estão fechando em função das alterações viárias, incluindo fechamento de ruas. “A circulação mudou e nesse mesmo sentido temos ruas que foram fechadas e não vão mais ser abertas e os moradores estão tendo transtornos para chegar às suas casas”, explicou Rose.

De acordo com Rose, ainda quando se trata do impacto da obra no bairro, passe-se pela necessidade de garantir a permanência do povo preto no local. Por conta da obra do metrô e da valorização da área, os valores dos aluguéis já começaram a subir, forçando as pessoas a se mudarem de endereço por não terem mais condições de arcar com esses preços. “Como a gente conhece a nossa sociedade, a maioria das pessoas pretas estão nas classes C, D e E. Com esse aumento de preço, elas não conseguem ficar no território. Então mais uma vez você tem um branqueamento da região central em função da questão econômica”, disse.

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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