O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira (7) que é “lamentável” o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não conseguir aprovar uma resolução sobre o conflito Israel-Hamas.
Durante discurso no Palácio do Itamaraty em fórum realizado pelo governo com investidores, Vieira relatou que o período em que ocuparam a presidência do conselho coincidiu com os desdobramentos do conflito na Faixa de Gaza e que esta situação gerou uma “paralisação”.
“Mobilizamos todos os nossos esforços para reverter a paralisia do principal órgão do sistema multilateral em favor de uma solução para a alarmante situação humanitária na região. É lamentável, além de moralmente inaceitável, que uma vez mais o conselho de segurança não tenha conseguido estar à altura do seu nobre mandato”, afirmou.
O Conselho de Segurança da ONU tem liderança rotativa; no último mês, o colegiado estava sob comando do Brasil. Neste mês, a presidência está nas mãos da China. Apesar do Brasil ter proposto resoluções para o conflito, nenhuma foi aprovada, o que distancia ainda mais a possibilidade de um cessar-fogo.
Sobre a presidência do G20, o ministro pediu para que “contem com o empenho do Itamaraty para oferecer resposta a um mundo que necessita mais do que nunca de soluções coletivas”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.