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Ministro do Irã minimiza ataque atribuído a Israel: jogo de ‘crianças’

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Hossein Amirabdollahian, Ministro das Relações Exteriores do Irã
Ministério das Relações Exteriores do Irã/Reprodução

Hossein Amirabdollahian, Ministro das Relações Exteriores do Irã

Neste sábado (20), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdollahian, diminuiu os ataques de sexta-feira (19) atribuídos a Israel contra o Irã, e disse que só haverá uma reação do Teerã casos os “interesses” iranianos forem atacados.

“O que aconteceu ontem à noite não foi um ataque. Foi uma voo de dois ou três quadricópteros, como os brinquedos de nossas crianças no Irã”, ironizou o ministro das Relações Exteriores iraniano, Amir Abdollahian, à NBC News.

“Enquanto não houver novas aventuras do regime israelense contra interesses iranianos, não responderemos”, esclareceu na entrevista, transmitida na sexta-feira.

Mas “se o regime israelita pretende tomar outra ação contra os nossos interesses, a nossa próxima resposta será imediata e máxima”, alertou Amir Abdollahian.

Na sexta, agências estatais do Irã noticiaram explosões durante a madrugada próximo a uma base militar na zona de Isfahã, na área central do país. Conforme informado pela agência espacial do Irã, a defesa antiaérea derrubou vários drones, mas que não detectou ataques com mísseis.

Com os bombardeios de sexta-feira, a comunidade internacional fez diversos apelos à calma no Oriente Médio, região que vive em conflito desde 7 de outubro devido à guerra em Gaza entre Israel e o Hamas, que é apoiado por Teerã.

Israel não fez comentários sobre o incidente de sexta no Irã, o que tem sido interpretado como uma tentativa de ambos os lados para acalmar a situação, pelo menos por enquanto.

Em 13 de abril, o Irã lançou um ataque sem precedentes com drones e mísseis contra o Estado judaico. A maioria dos mísseis foi interceptada pela defesa aérea israelita e por países aliados, como os Estados Unidos, a Jordânia e a França.

Teerã definiu o ataque como um ato de “defesa legítima”, em resposta ao bombardeamento do seu consulado em Damasco em 1 de Abril.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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