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MUNDO

Ministro de Israel cobra desculpas de Lula: ‘Comparação é delirante’

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Lula
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil – 27.10.2023

Lula

O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Kat z, voltou a cobrar um pedido de desculpas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela declaração comparando a ação do país em Gaza, com as vítimas civis palestinas, ao Holocausto contra os judeus na Segunda Guerra Mundial.

O chanceler classificou a fala como “promíscua e delirante”.

“Milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Hitler? É necessário lembrar ao senhor o que Hitler fez?”, escreveu, no X (antigo Twitter).

“Levou milhões de pessoas para guetos, roubou suas propriedades, as usou como trabalhadores forçados e depois, com brutalidade sem fim, começou a assassiná-las sistematicamente.

Primeiro com tiros, depois com gás. Uma indústria de extermínio de judeus, de forma ordeira e cruel”, afirmou.

Ele também defendeu a reação do país ao ataque do Hamas: “Israel embarcou numa guerra defensiva contra os novos nazistas que assassinaram qualquer judeu que viam pela frente. Não importava para eles se eram idosos, bebês, deficientes”.

“Eles assassinaram uma garota em uma cadeira de rodas. Eles sequestraram bebês. Se não tivéssemos um exército, eles teriam assassinado mais dezenas de milhares”, complementou.

“Que vergonha. Sua comparação é promíscua, delirante. Vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros. Ainda não é tarde para aprender História e pedir desculpas. Até então – continuará sendo persona non grata em Israel!”, concluiu Katz.

O texto marca mais uma etapa da crise diplomática desencadeada entre os dois países. Na segunda (19), o embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, foi levado por Katz ao Museu do Holocausto, visita seguida de uma declaração à imprensa colocando Lula como “persona non grata” no país. O episódio foi visto como quebra de protocolo e humilhante para o país.

Meyer foi convocado para retornar ao Brasil “para consultas”, em um gesto que afasta a comunicação diplomática entre os países.

O embaixador israelense Daniel Zohar Zonshine também se reuniu com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, que expressou “desconforto” pela posição de Israel.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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