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Economia

Ministro da Agricultura inaugura Unidade descentralizada em Sorriso

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, inaugurou, ontem (10) a primeira Unidade Técnica Regional de Agricultura e Pecuária (UTRA) descentralizada, em Sorriso (MT). O escritório do ministério vai disponibilizar serviços da pasta com objetivo de ficar mais próximo do produtor rural e da agroindústria da região.

Esta unidade mato-grossense será responsável pelos serviços de controle de produção, garantia de qualidade e promoção do desenvolvimento regional de 50 municípios, em uma região que se estenderá do Xingu até Sapezal.

Em entrevista coletiva, o ministro Carlos Fávaro destacou que a escolha de Sorriso para sediar a primeira UTRA deve-se à relevância do município, no cenário do agro brasileiro.  “É uma cidade polo de desenvolvimento sustentável, que representa a essência da agropecuária brasileira, com a integração não só da soja, do milho, mas, para verticalização da nossa produção. A região merece esse apoio mais constante”.

O ministro revelou que havia a dificuldade de contratação de pessoal para trabalhar na unidade descentralizada, o que inviabilizava a inauguração da UTRA de Sorriso. Mas, que o problema foi superado, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nesse ano, o governo do presidente Lula lançou um concurso para servidores públicos que permitiu, então, que a gente começasse a avançar na descentralização”.

“Estamos avançando com as descentralizações para levar o ministério mais perto das regiões produtoras, para que os processos sejam mais rápidos, céleres, eficientes, dando mais competitividade à produção agropecuária do país”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro da Agricultura e Pecuária adiantou que o governo federal vai continuar descentralizando os serviços do ministério para beneficiar o agronegócio brasileiro, com outras unidade do Mapa no Mato Grosso. “É um processo natural: a gente colocar o ministério mais perto, com agrônomos e veterinários mais perto da produção e, com isso, descentralizar e dar mais agilidade”.

Durante a inauguração da primeira Unidade Técnica Regional de Agricultura e Pecuária, o prefeito de Sorriso (MT), Ari Lafin, agradeceu a instalação do braço do Ministério da Agricultura e Pecuária no município. “O escritório inaugurado em nosso município trará muito mais velocidade a situações que, às vezes, tinham que ser discutidas em Cuiabá [MT] ou em Brasília. A equipe já apresentada é de extrema competência, com experiência vasta e que atenderá mais de 50 municípios, desta região”, comemorou o prefeito.

Governo Federal e Agro

Para reforçar o compromisso do governo federal com o agronegócio, o ministro relembrou que o governo federal lançou no fim de junho, o Plano Safra 2023/2024 com valor recorde de R$ 364,22 bilhões para o financiamento da agricultura e da pecuária empresarial.

Fávaro disse, ainda, que o slogan do governo federal que prega a “União e reconstrução” é propício ao agronegócio brasileiro, desde 1º de janeiro.

“A união é de todos aqueles, homens e mulheres, que entendem que a eleição acabou e que, legitimamente, tiveram seu candidato, apoiaram, financiaram dentro dos limites legais, puderam se manifestar. Tudo foi dentro da normalidade. Então, passada a eleição, todos aqueles que quiserem olhar para frente, encontrarão as portas abertas do governo do presidente Lula. Depois, em 2026, cada um poderá escolher, também, seu candidato, apoiar, fazer a eleição fluir, dentro dos limites democráticos. E a reconstrução é fazer políticas, cada vez mais, voltada ao desenvolvimento deste país”.

“Passada a eleição, todos aqueles que quiserem olhar para frente, encontrarão as portas abertas do governo do presidente Lula”.

Na outra ponta, o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, defendeu o entendimento. “Uma das minhas marcas sempre foi o bom diálogo, sempre sentar e conversar. Então, peço sempre a todos e à comunidade: o Brasil precisa, nesse momento, selar as mãos e trabalhar unidos”.

Por fim, o prefeito ainda reivindicou mais apoio do governo federal à melhoria da logística para escoar a produção do agro, com a duplicação da rodovia federal BR-163, a extensão de ferrovia ao município de Lucas do Rio Verde (MT); e a construção do trecho da ferrovia que liga o Porto de Miritituba (PA) a Sinop (MT).

Fonte: EBC Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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