A ministra da Saúde , Nísia Trindade , comunicou nesta quarta-feira (29) que vai aumentar mais vagas no Programa Mais Médicos para o Brasil. O projeto voltou na semana passada e o primeiro edital ampliará mais de mil postos.
“Nós pactuamos na Comissão Tripartite o Mais Médicos com todas as inovações que pudemos associar pela avaliação e experiência. Infelizmente, nós tínhamos brasileiros fora dessa cobertura no país, o que ocasionou retrocessos importantes nesse programa. E com o relançamento, nós vamos abrir 6.000 vagas. Anunciamos 5.000, mas vai ser possível, neste momento, ampliar para 6.000 vagas”, discursou.
A fala da ministra ocorreu na 24ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Ela enfatizou que o Movimento Nacional pela Vacinação e investimentos do governo federal na atenção primária à saúde e no cuidado integral serão fundamentais para reduzir as hospitalizações.
Outras 10 mil oportunidades vão ser feitas com contrapartida das cidades e que dão a garantia às prefeituras com menor custo, o que dará a chance de viabilizar contratações, maior rapidez na reposição do profissional.
Encontro de prefeitos
A Marcha dos Prefeitos foi feita em Brasília. Os ministros apresentaram as principais propostas que o governo Lula pretende fazer ao longo de 2023 que devem beneficiar os municípios.
O encontrou foi organizado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) e contou com a presença de quatro ministros – Nísia Trindade (Saúde), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Jader Filho (Cidades) e Camilo Santana (Educação) – no painel “Debate com Ministros”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.