A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, fez mistério nesta terça-feira (13) sobre seu futuro político. Ao ser questionada por jornalistas se continuará no cargo, ela despistou e relatou que continuará à disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Presidente conversou comigo hoje, uma conversa muito boa, muito positiva. Volto a dizer, estou à disposição do presidente porque fui indicação dele. Estou aqui para contribuir com o Brasil”, afirmou a ministra.
Ao ser pressionada pelos jornalistas para falar da reunião com Lula, ela afirmou que precisava participar de uma reunião na Câmara. “O presidente [da Comissão] está me esperando aqui. Tudo sob controle”.
O presidente se reuniu com Daniela e Waguinho (Republicanos-RJ), prefeito de Belford Roxo, e comunicou que vai retirá-la do cargo de ministra do Turismo para colocar Celso Sabino (União Brasil-PA) no lugar.
Explicação de Lula para Daniela Carneiro
Lula apontou que a saída da ministra do União Brasil a enfraqueceu politicamente, tornando insustentável a manutenção dela no cargo.
O presidente da República elogiou o trabalho desenvolvido pela ministra e evidenciou que a troca era apenas por questão política. Se dependesse dele, não faria a alteração. Também avisou que a mudança ocorrerá só depois da reunião ministerial, programada para quinta (15).
Lula quer dar uma saída honrosa para Daniela, permitindo-a que apresente as ações que realizou no Turismo neste primeiro semestre. Após o evento, o presidente comunicará a alteração.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.