A ministra da Defesa da Espanha , Margarita Robles , classificou a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza de um “verdadeiro genocídio”. A declaração aconteceu neste sábado (25), em entrevista à televisão pública TVE. Até a publicação desta matéria, o governo israelense não havia se pronunciado.
Na entrevista deste sábado, a ministra espanhola garantiu que o movimento não é um ataque Israel, ressaltando que foi feito para ajudar a “acabar com a violência em Gaza”. “Isto não é contra ninguém, isto não é contra o Estado israelense, isto não é contra os israelenses, que são pessoas que respeitamos”, pontuou Robles.
“Genocídio”
A ministra da Espanha não é a primeira a falar que Israel comete um “genocídio” contra a população palestina. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , por exemplo, entrou em rota de colisão com o governo israelense após uma declaração semelhante. Gustavo Petro (Colômbia) e outros líderes também já fizeram a mesma acusação.
Saldo da guerra
De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, a operação israelense já matou 36 mil palestinos, sendo a maioria mulheres e crianças. Nos últimos dias, Israel passou a bombardear Rafah, cidade situada ao Sul de Gaza e que está concentrando a maior parte da população neste momento.
Os ataques foram condenados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Na segunda-feira (20), inclusive, o procurador do TPI Karim Khan disse que solicitou mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, contra seu chefe de defesa, Yoav Gallant.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.