O Hospital Batista Al-Ahly Arab, o mais antigo da região, fundado em 1882 e que fica localizado no centro da cidade de Gaza, foi vítima de ataques aéreos na terça-feira (17). Os palestinos acusam Israel de terem realizado o bombardeio, já os israelenses responsabilizam o grupo islâmico Jihad pelo ataque , sustentando a posição com fotos e vídeos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu abrir uma investigação própria para apurar o caso de ataque ao hospital Batista Al-Ahly Arab.
“A ONU certamente irá querer fazer a sua própria investigação, e isso deve ser feito muito em breve e muito rapidamente”, disse o encarregado de assuntos humanitários do órgão, Martin Griffiths, em entrevista à CNN.
Nesta quinta-feira (19), as autoridades da Palestina afirmaram que, além de atender pacientes, os hospitais também estão servindo como refúgio para civis em meio ao conflito.
“Os hospitais palestinianos em Gaza já não são um local apenas para pacientes, mas tornaram-se um local de refúgio para civis deslocados indefesos que estão retidos e não conseguem encontrar um local seguro em toda a Faixa de Gaza”, dizem.
Ainda, o Ministério da Saúde afirma que seguirão “cumprindo as missões sanitárias e humanitárias”.
“Estamos empenhados em continuar a cumprir as nossas missões sanitárias e humanitárias. Os profissionais de saúde não abandonarão os nossos pacientes e civis feridos, aconteça o que acontecer”, disse as autoridades palestinas.