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Agronegócio

Minas Gerais se destaca na produção de madeira

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O estado de Minas Gerais vem se consolidando como um importante produtor de madeira no Brasil, favorecido por um clima adequado, solos férteis e investimentos em tecnologia.

A silvicultura, principalmente voltada para o cultivo de eucalipto, tem atraído investimentos bilionários e gerado empregos na região, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).

O eucalipto, amplamente cultivado no estado, é fundamental para a produção de papel, carvão vegetal e bioenergia, e se tornou um pilar para a economia local.

Além disso, o setor florestal mineiro impulsiona a economia de várias maneiras, já que o setor emprega tanto nas indústrias quanto nas áreas de cultivo, promovendo desenvolvimento regional.

Minas também possui uma diversificação na produção de madeira, com destaque para madeiras nobres utilizadas em móveis, construção civil e decoração, cuja valorização pode chegar a três vezes o preço das madeiras convencionais. Esse segmento de madeiras nobres ainda tem um grande potencial de crescimento no estado, abrindo novas oportunidades de mercado.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam a relevância de Minas Gerais na produção florestal: em 2023, o estado liderou o setor de silvicultura, atingindo R$ 8,3 bilhões em valor de produção, representando 26% do total nacional. O Paraná vem em seguida, com uma produção de R$ 5,1 bilhões.

No contexto nacional, o setor florestal brasileiro registrou um crescimento de 11,2% em 2023, alcançando R$ 37,9 bilhões.

A silvicultura, voltada para florestas plantadas como eucalipto e pinus, responde por R$ 31,7 bilhões desse total, enquanto a extração vegetal representa R$ 6,2 bilhões.

As áreas de florestas plantadas ocupam cerca de 9,7 milhões de hectares no Brasil, com quase 70% concentradas nas regiões Sul e Sudeste, onde as condições climáticas favorecem a produtividade.

Esse cenário coloca o Brasil em posição de destaque internacional, especialmente no mercado de papel e celulose, em razão dos altos índices de produtividade alcançados com a silvicultura.

A combinação de clima, solos adequados e inovação coloca Minas Gerais e o Brasil em um caminho de expansão e fortalecimento no setor florestal, atraindo cada vez mais investimentos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Rondônia se destaca na aplicação do Projeto Paisagens Sustentáveis

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O Estado de Rondônia tem se destacado na aplicação do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, focado em ajudar agricultores familiares na regularização ambiental de suas propriedades, especialmente em áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais (RL).

Em parceria com a Ecoporé, contratada pela Conservação Internacional do Brasil (CI-Brasil) a partir de demanda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), o projeto tem avançado sem grandes dificuldades e com apoio técnico essencial para agricultores que, sem essa ajuda, enfrentariam barreiras financeiras significativas para realizar a recomposição ambiental.

Até agora, o projeto distribuiu gratuitamente materiais como mourões, palanques, arame e catracas, facilitando a construção de cercas para isolamento de áreas. Esse isolamento é crucial para impedir o pisoteio de animais e proteger fontes de água, favorecendo a regeneração natural e prevenindo incêndios nas áreas protegidas.

Além disso, para o próximo mês, estão planejados o plantio de 200 mil mudas e a semeadura de mais de 8 toneladas de sementes nas áreas isoladas, que vão contribuir para a recomposição da vegetação nativa e a proteção das margens dos cursos d’água. O projeto tem uma meta ambiciosa de restaurar 500 hectares de áreas degradadas até 2025, abrangendo municípios na região da BR-429 e Zona da Mata, incluindo Alta Floresta D’Oeste, Cacoal, Santa Luzia D’Oeste e São Miguel do Guaporé.

Para a execução do projeto, são utilizados recursos do Fundo Verde para o Clima e do Banco Mundial, o que possibilita que os agricultores recebam não apenas materiais, mas também assistência técnica especializada para a restauração ambiental.

PROJETO – O Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia é uma iniciativa de grande alcance que busca integrar conservação e práticas sustentáveis em uma região que abrange o Brasil, Colômbia e Peru. No Brasil, ele é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em alinhamento com órgãos federais e estaduais focados na Amazônia. Este projeto regional é financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e implementado com a ajuda do Banco Mundial, com um orçamento inicial de US$ 60,33 milhões e duração planejada entre 2018 e 2023.

A primeira fase do projeto se concentrou em várias metas estratégicas, incluindo a conservação de biodiversidade, recuperação de áreas degradadas, aumento de estoques de carbono, promoção de manejo florestal sustentável, e fortalecimento de políticas de conservação. O FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e a Conservação Internacional do Brasil foram as principais agências executoras desta fase.

Com a fase 2, iniciada em 2021 e prevista para ir até 2026, o projeto ganha um financiamento adicional, mantendo o objetivo de promover uma gestão mais integrada e sustentável das paisagens e ecossistemas. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) assume a execução desta fase, que traz algumas mudanças. Uma das principais diferenças é que, em vez de criar novas unidades de conservação, o foco agora é fortalecer a gestão de áreas já existentes e promover práticas de manejo sustentável em vastas extensões de terras. Na região do Rio Negro, por exemplo, a fase 2 se dedicará à consolidação de áreas como a Reserva da Biosfera da Amazônia Central e outros sítios importantes.

As metas para essa fase incluem a recuperação de 1.200 hectares, manutenção de 28.000 hectares de áreas já em processo de recuperação, e consolidação de 4 milhões de hectares de Unidades de Conservação fora do programa ARPA. Além disso, o projeto visa incentivar práticas de manejo sustentável em 300 mil hectares de propriedades rurais e melhorar a gestão de 11,9 milhões de hectares de instrumentos de gestão territorial.

Fonte: Pensar Agro

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