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Agronegócio

Minas Gerais bate recorde na geração de empregos com a safra de Cana-de-açúcar

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Em 2023, o cultivo de cana-de-açúcar em Minas Gerais impulsionou um crescimento significativo na geração de empregos no setor, registrando um aumento de 20% em comparação com 2022. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam a abertura de 540 empregos formais, resultado principalmente de uma safra recorde no estado, estimada em mais de 80 milhões de toneladas.

Com essa produção robusta, Minas Gerais ascendeu da terceira para a segunda posição entre os maiores produtores brasileiros de cana-de-açúcar, superando Goiás. Além de impactar positivamente os números, esse cenário de prosperidade transforma vidas, como a de Ana Clara Lourenço Medeiros, analista de laboratório da Usina Coruripe. Aos 19 anos, sua oportunidade de emprego na usina no ano anterior foi um divisor de águas, proporcionando estabilidade financeira, a realização de sonhos pessoais e contribuições para a família.

Os dados do Caged, que revelam o crescimento na geração de empregos, são complementados pelas estimativas do 3º levantamento da safra 2023/2024 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, destaca que o aumento na produção de cana exigiu a contratação de mais funcionários, tanto diretamente quanto indiretamente, fortalecendo a cadeia produtiva.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Thales Fernandes, enfatiza a importância da parceria entre o setor privado e o poder público para impulsionar empregos e renda em Minas Gerais. Ele destaca o compromisso do governo em atrair investimentos para o setor e promover o consumo de etanol como combustível.

Para o ano de 2024, as perspectivas continuam positivas, com a inauguração da primeira usina de biometano no Triângulo Mineiro. Essa usina utilizará a vinhaça, resíduo orgânico da cana, para produzir gás natural renovável. O biometano terá um papel importante na substituição do diesel na frota agrícola da Usina de Aroeira, contribuindo para a redução da pegada de carbono.

Além disso, em janeiro de 2024, o governador Romeu Zema sancionou a Lei nº 24.652, estabelecendo a Política Estadual de Incentivo ao Consumo de Etanol. A nova lei visa fomentar o uso do combustível renovável, fortalecendo o agronegócio e o setor sucroenergético em Minas Gerais. Entre as medidas, destaca-se a priorização do abastecimento de veículos flex com álcool por entidades e órgãos públicos, bem como o estímulo à criação de microdestilarias associativas.

Essas iniciativas fazem parte dos esforços do governo para atrair investimentos, como o anúncio, em setembro do ano passado, de um conjunto de investimentos de R$ 11,3 bilhões no setor de biocombustíveis e açúcar. Esses investimentos, que incluem melhorias na infraestrutura e modernização das plantas industriais, prometem criar aproximadamente 1,6 mil empregos diretos, impulsionando o desenvolvimento econômico especialmente na região do Triângulo Mineiro. Essa abordagem sustentável visa a descarbonização da economia, contribuindo para uma transição ambientalmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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