As forças armadas requisitaram mais verba para mobilização das tropas para o desfile do Sete de Setembro deste ano. O pedido dos militares foi de R$10 milhões extra. Além desse pedido, o Planalto teve que contornar dificuldades nos bastidores, pois organizadores do evento relataram constrangimento ao serem informados que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) participariam da solenidade. As informações são do O Globo .
O valor será utilizado para custear a movimentação e alimentação das tropas, além do deslocamento de blindados, feito em caminhões. Esse pedido foi feito ao mesmo tempo que o Ministério da Defesa busca mais recursos para pagar despesas consideradas não necessárias, além de manter recursos para investimentos de projetos estratégicos das Forças.
O tema deste ano é “Democracia e Independência! É o Brasil no Rumo Certo” e a parte civil será dividida entre atletas olímpicos, retomada da vacinação, presença do Brasil no G20 e também a reconstrução do Rio Grande do Sul. O governador Eduardo Leite está convidado para participar.
As instituições homenageadas por terem atuado na reconstrução do Estado são: militares, bombeiros, Correios, Conab, Força Nacional do SUS, Movimento de Atingidos por Barragens, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto e o movimento Sem-Terra (MST). De acordo com a Secretaria de Comunicação Social, a busca é ampliar a participação social no desfile.
O desfile tem a previsão de duração de duas horas e participação de 30 mil pessoas. As escolas cívico-militar não participarão do desfile, já que o Governo Lula não incentiva essa política.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.