O rompimento de pensamentos e sentimentos dentro de nós produz uma certa sensação de que carregamos cacos, pedaços, fragmentos, lascas e resíduos do que não existe mais. Os cacos na alma convidam a ressignificar o que existiu em formatos que não existem mais.
Pedaços de nós estão espalhados pelo tempo de vida que temos. São bocados de pensamentos e sentimentos que se espalharam por dentro de nós e que de vez em quando aparecem como gatilhos, que se expressam em desejos e medos. Uma vez identificados, nomeados e reconhecidos como lascas da não existência, é possível decidir o que fazer com eles. Afinal, ninguém merece ser surpreendido com um tempo inexistente.
Os fragmentos dos outros, também estão distribuídos dentro de nós. São migalhas de imagens, expectativas, desejos e medos do que vivemos, nos fizeram viver e do que observamos ao nosso redor. Existem restos de confiança despedaçada, ruínas de alegrias incompletas e estragos de tristezas permanentes. Se não houver constantemente limpezas ou faxinas curativas, adoecemos e perdemos o vigor de viver.
Os destroços dos acontecimentos ou situações que não saíram como planejado ou esperado, deixam entulhos pelo caminho. Muitas vezes, essas sobras impedem os novos sonhos, bloqueiam a coragem e inibem os movimentos na direção do novo. Alterar a maneira de ver, sentir e pensar como se projeta a vida é fundamental para evitar o desmoronamento do caminhar.
A vida é como um laboratório, isso significa que estamos fazendo testes, verificando se funciona, checando resultados, alterando rotas, modificando abordagens e misturando os processos. É tempo de ressignificar os cacos da alma!
Agenda de Agosto
06.08 | Inicio do curso O Espírito da fé
19.08 | Minicurso – Os extremos em equilíbrio: estudo sobre o livro o nascimento da tragédia de Nietzsche – 19:30 às 21h
26.08 | Minicurso – Os extremos em equilíbrio: estudo sobre o livro o nascimento da tragédia de Nietzsche – 19:30 às 21h
28.08 | Silêncio: uma espiritualidade na prática com o Pe. Luís Eustáquio 9:30 – 11:30
29.08 | Bistrô do saber: as famílias nas novas sociedades
*Milene Costa é Doutoranda em Ciências da Religião, Mestre em Filosofia e possui diversas especializações na área de Teologia, além de uma carreira de mais de vinte anos como acadêmica. É a fundadora e maior responsável pela Ser e Pertencer, espaço que auxilia pessoas e grupos no cultivo da qualidade humana para as novas sociedades.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.