O resultado da eleição sai no mesmo dia, após às 18h. A posse do novo presidente será realizada em 10 de dezembro.
Primeiro turno
No primeiro pleito, realizado no dia 22 de outubro, Sergio Massa (centro-esquerda), alcançou 36,55% dos votos. O líder ultraliberal Javier Milei teve 30,06%.
A Argentina também escolheu 130 dos 257 integrantes da Câmara dos Deputados e 24 dos 72 senadores naquele domingo.
Pesquisa eleitoral
Na última pesquisa divulgada, o ultraliberal Milei aparece à frente com uma leve vantagem após receber apoio da candidata Patrícia Bullrich, que ficou em 3º no primeiro turno com 23% dos votos.
A sondagem de segundo turno da AtlasIntel, divulgada nesta sexta (10), por exemplo, mostra um cenário de estabilidade em relação à semana passada, com 52,1% das intenções de voto para Milei e 47,9% para Massa, com margem de erro de um ponto percentual.
Pelo levantamento da Analogias, realizado entre 1 e 3 de novembro, Massa aparece na frente com 42,4% das intenções de voto, enquanto Milei alcança 39,7%, com margem de erro de 2,4% para mais ou menos.
Na semana que antecede as eleições, a legislação da Argentina não permite que novas pesquisas sejam divulgadas.
No último debate, ocorrido no dia 12 de novembro, os candidatos entraram em conflito em relação ao Brasil, seu segundo maior parceiro comercial, atrás apenas da China, que também foi alvo de divergência.
Milei já defendeu que as relações com “países comunistas”, como classifica o Brasil, devem ser restritas. Massa disse que a medida traria ainda mais desemprego para os argentinos e que “a política exterior não se pode ser regida por caprichos”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.