O presidente da Argentina, Javier Milei , criticou firmemente os comentários feitos pelo ministro de Transportes espanhol, Óscar Puente, na noite desta sexta-feira (3). Puente insinuou que Milei “usa substâncias”, ao que o presidente argentino respondeu mencionando a investigação de corrupção envolvendo a esposa do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.
Durante uma palestra na Escola de Governo do Partido Socialista Operário (PSOE), Óscar Puente afirmou que Milei é incompetente em suas funções e sugeriu que ele “usa substâncias”.
“Se eu puder dar uma dica a vocês é: sejam vocês mesmos. Há pessoas muito ruins que, sendo elas mesmas, chegaram ao topo. Milei e Trump, por exemplo. Não sei se eles têm assessores. Se Milei tem, acredito que ele não os ouve muito”, disse aos estudantes.
Puente relembrou um episódio anterior às eleições na Argentina, quando assistia a Milei na televisão e afirmou que o candidato a presidente parecia ter ingerido alguma substância antes do programa.
Em resposta, Javier Milei, por meio de comunicado oficial do gabinete presidencial, repudiou as “calúnias e difamações” proferidas por Óscar Puente.
Milei destacou que o governo de Pedro Sánchez tem problemas mais sérios para lidar, referindo-se às acusações de corrupção envolvendo a esposa do primeiro-ministro espanhol, Begoña Gómez. A investigação, conduzida pela Justiça espanhola, examina supostos vínculos de Gómez com empresas privadas que receberam fundos e contratos públicos do governo.
“Pelo bem do reino da Espanha, esperamos que a Justiça atue com rapidez para esclarecer tal escândalo de corrupção que afeta diretamente a estabilidade de sua Nação e, consequentemente, as relações com nosso país”, disse o comunicado.
Diante disso, Milei expressou esperança de que a Justiça espanhola atue rapidamente para esclarecer o escândalo de corrupção, que, segundo ele, afeta diretamente a estabilidade da Espanha e, por consequência, as relações com a Argentina.
O presidente argentino também aproveitou para criticar as políticas socialistas do governo espanhol, liderado pelo PSOE, argumentando que tais políticas têm impactado negativamente a classe média, trazendo pobreza e decadência.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.