O candidato à Presidência da Argentina, Javier Milei , fez questionamentos acerca da lisura do processo eleitoral argentino durante a campanha eleitoral veiculada na última quinta-feira (16). O dia foi o último para campanha no país. Milei concorre representando a coalização La Libertad Avanza.
Na campanha, foram anunciadas medidas antifraudes, além de serem feitas críticas a dois aspectos do processo eleitoral argentino. Sem que fossem apresentadas provas, a equipe do ultraliberal acusou uma empresa espanhola de ser “amiga” de Pedro Sanchez, o primeiro-ministro da Espanha. A empresa citada é uma das responsáveis pela contagem de votos.
Segundo a campanha do ultraliberal, ainda são feitos questionamentos acerca do trabalho dos policiais que estão acompanhando as urnas até as centrais de contagem de voto. Da mesma forma como a informação anterior, não foram apresentadas provas.
A campanha de Milei foi altamente criticada por Massa, que afirmou que as táticas utilizadas pelo adversário são as mesmas de líderes de direita que perderam as eleições em seus respectivos países. Ele cita como exemplo o ex-presidente norte-americano Donald Trump e o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL).
Na manhã desta sexta-feira (17), fica terminantemente proibida quaisquer campanhas eleitorais na Argentina. Entretanto, é esperado que as redes sociais continuem circulando vídeos, fotos e textos sobre os candidatos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.