O candidato de extrema-direita à Presidência da Argentina, J avier Milei , compartilhou uma publicação que afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria atuado em prol do seu opositor, o atual ministro da Economia, Sergio Massa.
“A casta vermelha treme. Muitos comunistas furiosos e com ações diretas contra mim e meu espaço. A liberdade avança! Viva a liberdade, caralho!”, escreveu Milei em seu perfil no X, antigo Twitter, na noite desta terça-feira (3).
A reportagem compartilhada por Milei é do jornal Estadão e afirma que Lula teria pedido para que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, votasse em favor de um empréstimo de US$ 1 bilhão para a Argentina por meio do CAF (Corporação Andino de Fomento), também chamada de Banco de Desenvolvimento da América Latina.
O Brasil é o país com maior influência no CAF e Tebet é a representante nacional. Dos 21 países que compõem o CAF, somente o Peru votou contra.
A medida teria elevado a popularidade de Sergio Massa, ministro da Economia do atual presidente, Alberto Fernández.
O empréstimo-ponte foi usado pela Argentina para que o Monetário Internacional (FMI) liberasse um desembolso de US$ 7,5 bilhões.
Esta não é a primeira vez que Milei insulta Lula. Tendo o Brasil como um dos principais parceiros comerciais, o “Bolsonaro argentino” chamou o presidente brasileiro de “socialista com vocação totalitária”.
Milei se diz “anarcocapitalista”, é admirador de figuras como os ex-presidentes Jair Bolsonaro, do Brasil, e Donald Trump, dos Estados Unidos, além de defender medidas como a dolarização da economia e o fechamento do Banco Central da Argentina. Ele começou a se popularizar na mídia argentina primeiramente por sua vida fora da política, como goleiro no clube de futebol Chacarita Juniors e por ter uma banda de tributo aos Rolling Stones, chamada Everest.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.