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MUNDO

Mike Johnson é eleito presidente da Câmara dos Deputados dos EUA

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A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos elegeu nesta quarta-feira o republicano Mike Johnson, um conservador com pouca experiência em liderança, como seu presidente. A escolha por Johnson acontece depois de três semanas turbulentas que deixaram a Casa sem liderança, incapaz de responder à crise do Oriente Médio ou de realizar qualquer um de seus deveres básicos.

O placar de 220 a 209 elevou o congressista de terceiro mandato Johnson, de 51 anos, à cadeira de presidente da Câmara, que estava vaga desde que Kevin McCarthy foi destituído em 3 de outubro por um pequeno grupo de republicanos radicais, irritados com um acordo com os democratas que evitou uma paralisação parcial do governo.

Nas semanas que se seguiram, os republicanos, que controlam com margem estreita a Câmara, consideraram e rejeitaram três possíveis substitutos antes de se decidirem por Johnson, um advogado da Louisiana apoiado pelo ex-presidente Donald Trump, que passou anos promovendo políticas conservadoras como a oração nas escolas.

“Vamos restaurar a confiança neste órgão. Promoveremos uma agenda política conservadora abrangente, combateremos as políticas prejudiciais da administração Biden e apoiaremos os nossos aliados no estrangeiro”, disse Johnson numa declaração pouco depois da votação.

Eleito pela primeira vez em 2016, Johnson será o presidente da Câmara com menos experiência em décadas. Ele é mais conhecido como o autor de um recurso malsucedido de 126 republicanos da Câmara após a eleição presidencial de 2020 para que a Suprema Corte anulasse os resultados das eleições nos Estados que Trump havia perdido.

Johnson se recusou a responder a uma pergunta sobre esse esforço logo após sua indicação na noite de terça-feira, enquanto outros republicanos vaiavam e provocavam o repórter que fez a pergunta.

Em uma carta aos pares, Johnson prometeu avançar com a legislação de gastos atrasada e garantir que o governo dos EUA não seja paralisado quando o financiamento atual expirar em 17 de novembro.

Ele também terá que responder ao pedido de gastos de 106 bilhões de dólares do presidente democrata Joe Biden para ajuda a Israel, Ucrânia e segurança da fronteira dos EUA. Embora os republicanos apoiem amplamente o financiamento para Israel e a fronteira dos EUA, eles estão divididos quanto ao apoio adicional à Ucrânia.

A incerteza também ajudou a aumentar os custos de empréstimos do governo dos EUA. O governo registrou um déficit recorde de 1,7 trilhão de dólares no ano fiscal mais recente, em parte devido ao pagamento de juros mais elevados.

Os democratas criticaram os seus esforços para anular as eleições de 2020, bem como as suas posições conservadoras sobre o aborto e o casamento gay. Mas alguns disseram que estavam pelo menos felizes pela Câmara finalmente poder voltar ao trabalho.

“Nosso país não pode ser governado sem um presidente da Câmara, por isso estou aliviado que os republicanos finalmente elegeram um novo líder. No entanto, estou profundamente preocupado com o histórico de negação eleitoral e ataques aos direitos reprodutivos do congressista Mike Johnson”, disse o deputado democrata Jim Himes.

Enquanto os líderes da Câmara normalmente se concentram na arrecadação de fundos e na contagem de votos, Johnson é mais conhecido como defensor de posições sociais conservadoras.

Ele apoiou a legislação que proíbe a cirurgia relacionada ao gênero e o tratamento hormonal para adolescentes transgêneros, proíbe a obrigatoriedade de máscaras em aviões e reforça as restrições à imigração e ao aborto.

Os republicanos controlam a Câmara por uma maioria estreita de 221 cadeiras contra 212 dos democratas, o que os deixa com pouca margem de manobras em votações controversas. Suas divisões foram expostas nas últimas semanas, quando indicaram três candidatos a presidente da Câmara — Steve Scalise, Jim Jordan e Tom Emmer — mas não conseguiram garantir os 217 votos necessários para a conquista do cargo.

Como presidente da Câmara, Johnson terá que enfrentar os mesmos desafios que derrubaram McCarthy e dificultaram seus possíveis sucessores. Eles incluem as exigências dos membros radicais da bancada e a realidade de que, com a maioria democrata no Senado e Biden ocupando o Salão Oval, nenhuma lei pode ser aprovada em Washington sem apoio bipartidário.

A sua inexperiência pode tê-lo ajudado a ganhar o cargo, dando a ele menos tempo para fazer inimigos.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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