A última pesquisa Ipsos encomendada pela Reuters revela que apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o ex-presidente Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, em novembro.
Michelle Obama possui uma vantagem de 11 pontos sobre Trump. Em cenários hipotéticos envolvendo outros candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama alcança 50% das intenções de voto, sendo a única capaz de derrotar Trump, que aparece com 39%.
Quanto ao atual presidente, ele está empatado com seu antecessor. Segundo a pesquisa Ipsos/Reuters, tanto Joe Biden quanto Trump estão com 40% das intenções de voto.
Em março, Michelle Obama afirmou que não concorreria à Casa Branca. A diretora de comunicação de Michelle, Crystal Carson, reiterou em nota à NBC News: “Como a ex-primeira-dama já expressou várias vezes ao longo dos últimos anos, ela não vai concorrer à presidência. Ela apoia o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris na campanha à reeleição”.
Em outras simulações da pesquisa, a vice-presidente Kamala Harris apresenta desempenho semelhante ao do presidente. Harris registra 42% dos votos, contra 43% de Trump, estando tecnicamente empatados dentro da margem de erro.
Governadores democratas têm menos de 40% dos votos em disputas simuladas contra Trump. Contra Gavin Newsom (39%), da Califórnia, o republicano tem 42% das intenções de voto. Trump também lidera numericamente contra Gretchen Whitmer, do Michigan (41% a 36%); Andy Beshear, do Kentucky (40% a 36%); e J. B. Pritzker, de Illinois (40% a 34%).
Veja todas os cenários testados pela pesquisa Ipsos/Reuters:
Joe Biden 40% x 40% Donald Trump
Michelle Obama 50% x 39% Donald Trump
Kamala Harris 42% x 43% Donald Trump
Gavin Newsom 39% x 42% Donald Trump
Gretchen Whitmer 36% x 41% Donald Trump
Andy Beshear 36% x 40% Donald Trump
J. B. Pritzker 34% x 40% Donald Trump
A mais recente pesquisa Ipsos, realizada após o debate entre Biden e Trump, mostra que o desempenho do presidente democrata teve pouco impacto nas intenções de voto dos eleitores.
Em maio, 41% dos entrevistados declararam apoio a Biden, contra 39% que preferiam Trump. Apesar das críticas ao debate de Biden, o cenário eleitoral atual não mostrou mudanças significativas nas preferências dos eleitores.
A pesquisa também revela que uma maioria de 56% dos eleitores acredita que Biden deveria desistir da tentativa de reeleição, enquanto 46% pensam o mesmo sobre Trump. Entre os democratas, cerca de um terço concorda que Biden deveria abandonar a disputa, comparado a apenas 11% dos republicanos que pensam o mesmo sobre Trump.
O levantamento ouviu 1.070 americanos entre 1º e 2 de julho, sendo 892 eleitores registrados, divididos entre 348 democratas, 322 republicanos e 303 independentes. Com margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, a pesquisa possui um nível de confiança de 95%.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.