O Metrô do Distrito Federal voltou a operar no início da tarde desta terça-feira (28). De acordo com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, o sistema foi restabelecido por volta de 13h15 e todas as estações foram reabertas.
A interrupção afetou cerca de 135 mil passageiros que utilizam o metrô diariamente. “Foi elaborada uma estratégia para restabelecimento do sistema e reparo das fibras rompidas para que os trens voltassem a circular o mais brevemente possível. Diversas equipes foram mobilizadas – dos setores de manutenção, tecnologia, energia e segurança”, diz a companhia, em nota. A Polícia Civil foi acionada para investigar o caso.
Em nota, o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, afirmou que a companhia tem adotado uma série de medidas para evitar vandalismo, como rondas interna e externa, reforço do quadro de vigilantes e melhoria na iluminação das vias, além da instalação de 60 mil metros de concertinas ao longo de todo trecho (rede de arame farpado) e 16 mil metros de grades metálicas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.