Como as metas instituídas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fomentam a política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário. Essa será uma das abordagens trazidas durante o IX Encontro de Sustentabilidade, realizado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), nos dias 30 de setembro e 1º de outubro. O evento ocorrerá no Auditório Espaço Justiça, Cultura e Arte Desembargador Gervásio Leite, na sede do TJMT, em Cuiabá, momento quando também será promovido o I Seminário de Mudanças Climáticas.
O tema será abordado na palestra “Judiciário Sustentável” por Gabriela Moreira de Azevedo Soares, que é diretora-executiva do Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ. Na oportunidade serão tratadas como tais metas fomentam uma cultura de responsabilidade ambiental, social e econômica dentro do Judiciário, buscando otimizar o uso de recursos, reduzir desperdícios e adotar práticas que preservem o meio ambiente.
A sustentabilidade, nesse contexto, vai além da preservação ambiental, englobando a racionalização dos recursos financeiros e a eficiência nos serviços prestados. O CNJ fortalece o compromisso do Judiciário com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que visam promover o desenvolvimento de forma equilibrada, responsável e consciente.
Outras tratativas importantes também serão os “Desafios e Resultados do Plano de Logística Sustentável”, abordadas pela especialista em sustentabilidade, Adriana Moreira Tostes Ribeiro, que foi Coordenadora de Gestão Socioambiental do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Conhecido como PLS, essa iniciativa se configura como uma ferramenta estratégica para integrar práticas de sustentabilidade em diversas atividades organizacionais, desde a compra de materiais até o descarte adequado de resíduos.
Entre os desafios na implementação do PLS estão a mudança de cultura organizacional, o uso de tecnologias e equipamentos para execução de práticas sustentáveis, gestão de resíduos e eficiência no consumo de energia. A palestrante também deve abordar como, com o tempo, a adoção de práticas sustentáveis, além de assegurar o cumprimento de normas ambientais, tende a reduzir os custos operacionais e o consumo de recursos naturais e melhorar a imagem institucional.
Programação – Painéis e palestras tratarão questões relevantes ao cenário atual durante o IX Encontro de Sustentabilidade, oportunizando um grande fórum de discussão e um espaço para compartilhamento de ações efetivas.
O evento trará também reflexões sobre temas globais e regionais por meio da inclusão do debate sobre os incêndios no Pantanal e as medidas de prevenção em conjunto com discussões sobre as mudanças climáticas, por exemplo, que afetam o mundo todo. Assim como falar sobre sustentabilidade, a programação do encontro busca ressaltar a importância de informar e educar a sociedade visando uma transformação sob o aspecto ambiental.
A abertura terá a presença da presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, e do coordenador do Núcleo de Sustentabilidade do TJMT, desembargador Rodrigo Roberto Curvo. A primeira palestra, às 10h, tratará sobre “Direito Constitucional”, sendo ministrada pelo defensor público e professor de Direito Ambiental, Constitucional e Difusos, Tiago Fensterseifer, também autor e coautor de publicações que tratam sobre Proteção do Ambiente, Direito Climático, Legislação Ambiental, Direito Constitucional Ecológico, entre outras.
Selo de reconhecimento – Ainda no primeiro dia, além das palestras e painéis, o evento contará com a entrega de selos de reconhecimento às unidades administrativas e jurisdicionais com os melhores Índices de Desempenho da Sustentabilidade (IDS) por meio do Desafio Judiciário Sustentável.
Inscrições – As inscrições para o IX Encontro de Sustentabilidade e I Seminário de Mudanças Climáticas podem ser feitas pelo site oficial.
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Talita Ormond
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT