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MIRASSOL

Mesa Diretora da Câmara de Mirassol D’Oeste Propõe CPI para Investigar Obras de Pavimentação Asfáltica

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Da Redação

Os vereadores Fransuelo, Idene Botelho e Elton Queiroz da Mesa Diretora da Câmara de Mirassol D’Oeste está preparando um requerimento para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar as obras de pavimentação asfáltica do município.O requerimento abordará questões relacionadas a obras em atraso, possíveis aditivos contratuais, bem como as penalidades aplicadas às empresas envolvidas.

A CPI também buscará investigar suspeitas de pagamentos a terceirizadas sem a devida formalização por parte das secretarias competentes. O requerimento está programado para ser lido na próxima sessão legislativa, agendada para o dia 27 de novembro de 2023.

O foco da CPI é esclarecer possíveis irregularidades, garantindo transparência e responsabilidade na execução das obras de pavimentação asfáltica. A investigação visa aprofundar-se nos processos de contratação, execução e acompanhamento das obras, assegurando o uso correto dos recursos públicos e a qualidade dos serviços prestados.

Esta iniciativa da Mesa Diretora reflete o compromisso com a fiscalização e a transparência na gestão pública, visando garantir que as obras em andamento ou realizadas no passado atendam aos padrões de qualidade estabelecidos, além de investigar quaisquer possíveis irregularidades para promover ações corretivas e preventivas no futuro.

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MIRASSOL

TJ manda município em MT implementar esgoto em loteamento erguido em “brejo”

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A Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJMT) negou um recurso da prefeitura de Mirassol D’Oeste (296 Km de Cuiabá), que terá que implementar a infraestrutura (asfalto, rede de esgoto etc) num loteamento erguido num “brejo”.

De acordo com um processo que tramita no Poder Judiciário de Mato Grosso, o Ministério Público do Estado (MPMT) denunciou a prefeitura de Mirassol D’Oeste e também a Imobiliária Bordone, além da construtora Roberto Braga LTDA, pelas irregularidades.

Conforme a denúncia, o loteamento, batizado de Jardim das Flores III, foi erguido numa área “alagadiça” – como um “brejo” ou “pântano”, por exemplo -, e não dispõe de infraestrutura mínima para seus moradores.

O MPMT revela que o Jardim das Flores III não possui, sequer, “ruas abertas”. “Foram constatadas diversas irregularidades no loteamento denominado Jardim da Flores III, localizado nesta cidade, tais como, inexistência de ruas abertas, implementação em terreno alagadiço, ausência de saneamento básico, esgoto correndo a céu aberto e obras de abertura de arruamento, quadras, lotes e de equipamento urbano ainda não haviam sido concluídas”, diz trecho do processo.

Em sentença do mês de julho de 2023, a 2ª Vara de Mirassol D’Oeste acatou o pedido do MPMT, dando um prazo máximo de 2 anos para que a prefeitura e as empresas responsáveis pelo loteamento realizem as obras de infraestrutura. As partes recorreram da decisão, porém, no dia 30 de outubro de 2024, a Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do TJMT manteve a condenação.

“A sentença de primeiro grau foi mantida, com a devida apreciação de todos os argumentos apresentados pelas partes, especialmente no que tange à responsabilidade solidária dos réus para a regularização do loteamento, tendo o acórdão deixado claro os fundamentos pelos quais a apelação não foi acolhida. Em momento algum foi omitida a análise de questões relevantes ou constitucionais”, diz trecho do voto da desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos. As partes ainda podem recorrer da decisão.

Por Folha Max

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