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Agronegócio

Mercado internacional encerrou 2023 em queda, mas com otimismo

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Os mercados de milho, trigo e soja encerraram 2023 em queda, mas com otimismo, impulsionados por colheitas abundantes no Brasil e no Mar Negro, o que  atenuando as preocupações relacionadas ao clima e aos conflitos.

Segundo informações da agência Reuters, o contrato mais ativo de milho apresentou uma queda de 31% em comparação ao ano anterior, marcando o maior declínio desde 2013.

As colheitas excepcionais de milho no Brasil e nos Estados Unidos desempenharam um papel fundamental em compensar os impactos da severa seca enfrentada pela Argentina. As chuvas tardias na Argentina não apenas aliviaram as condições agrícolas, mas também forneceram suporte essencial aos agricultores durante o processo de semeadura das próximas safras de milho e soja. Essa combinação de fatores contribuiu para equilibrar a oferta global desses produtos agrícolas essenciais.

As robustas exportações de trigo provenientes da Rússia, juntamente com a retomada dos embarques da Ucrânia por meio de novas rotas de transporte, impulsionaram os mercados de cereais.

Analistas preveem que os mercados agrícolas poderão enfrentar uma oferta mais restrita em 2024 devido aos efeitos climáticos associados ao El Niño, restrições à exportação e à crescente demanda por biocombustíveis

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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