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Agronegócio

Mercado da soja inicia 2025 com estabilidade nos preços

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O mercado da soja no Brasil começou o ano de 2025 com preços estáveis na maioria das praças de negociação. Dados recentes apontam para um ritmo lento nos negócios, com destaque para contratos de pagamento e entrega futura. Enquanto isso, no cenário internacional, a Bolsa de Chicago registrou leve alta nos contratos futuros, refletindo um mercado cauteloso e com baixa liquidez.

No Brasil, os preços da soja mantiveram-se praticamente inalterados em diversas regiões. Exemplos incluem Luís Eduardo Magalhães (BA), com a saca negociada a R$ 127; Triângulo Mineiro, a R$ 144; e os portos de Santos (SP) e Rio Grande (RS), ambos a R$ 138. Algumas praças, como Cascavel (PR), tiveram leve alta, enquanto outras, como Dourados (MS), registraram queda.

A estabilidade reflete a combinação entre o retorno cauteloso após o feriado e uma influência limitada do dólar e da Bolsa de Chicago sobre os preços internos.

Em termos de produção, uma revisão elevou a estimativa para a safra 2024/25 no Brasil, que agora deve alcançar 171,4 milhões de toneladas. Este aumento deve-se a ajustes na área plantada e na produtividade, reforçando as expectativas de uma colheita robusta.

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram a primeira sessão do ano com ganhos modestos. O contrato para março subiu 0,14%, fechando a US$ 10,12 por bushel. O movimento foi sustentado por fatores como a alta do petróleo, mas limitado pela firmeza do dólar, que torna a soja americana menos competitiva no mercado global.

Além disso, o clima na América do Sul segue como ponto de atenção. Apesar das preocupações pontuais com chuvas irregulares no Brasil e na Argentina, o mercado ainda trabalha com a expectativa de uma safra cheia nos dois países.

No curto prazo, a estabilidade nos preços pode prevalecer, enquanto as condições climáticas e o ritmo de exportação definem as tendências. No mercado doméstico, o início do ano tende a ser marcado por um consumo mais contido, o que pode limitar reajustes expressivos.

O setor segue atento às variáveis climáticas e cambiais, bem como ao comportamento do mercado internacional, buscando equilíbrio entre oferta e demanda para manter a competitividade do produto brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Governo do Piauí vai investir R$ 250 milhões na agricultura familiar

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O Governo do Piauí, por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), anunciou que irá iniciar agora em 2025 a segunda fase II do “Projeto Piauí: Pilares de Crescimento e Inclusão Social”, com um investimento de R$ 250 milhões. O projeto tem como objetivo fortalecer a agricultura familiar no estado, por meio do desenvolvimento de técnicas climaticamente inteligentes para a produção de alimentos e a implementação de sistemas produtivos sustentáveis.

A iniciativa, que será implementada nos seis Territórios de Desenvolvimento do Piauí (Planície Litorânea, Cocais, Carnaubais, Tabuleiros do Alto Parnaíba, Chapada das Mangueiras e outros), irá beneficiar diretamente pequenos produtores rurais e cooperativas, com a implantação de 200 planos de investimentos produtivos e sete planos de negócios específicos.

Além do foco no desenvolvimento agrícola, o Projeto Pilares II também inclui ações de regularização fundiária e ambiental, essenciais para garantir a segurança jurídica e promover a preservação dos recursos naturais. O projeto visa garantir o acesso de agricultores familiares aos mercados, ao mesmo tempo em que adota soluções para reduzir os impactos das mudanças climáticas.

Jairo Chagas Júnior, superintendente de Projetos Territoriais da SAF, ressaltou que a principal característica do projeto é o incentivo à utilização de tecnologias produtivas sustentáveis e adaptadas ao clima. “Nosso foco é apoiar os agricultores familiares a desenvolverem projetos inovadores e sustentáveis, com menor custo e maior eficiência na produção de alimentos. A ideia é fomentar uma agricultura que, além de ser produtiva, também seja adaptada às condições climáticas e ao meio ambiente”, explicou.

Com recursos obtidos por meio de empréstimo com o Banco Mundial, o projeto será coordenado pela Secretaria do Planejamento (Seplan) e executado pela SAF, o Instituto de Terras do Piauí (Interpi) e a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). A ação beneficiará, ainda, povos e comunidades tradicionais, como quilombolas, indígenas, ribeirinhas e quebradeiras de coco babaçu, assegurando que essas populações também tenham acesso às inovações e ao desenvolvimento no setor agrícola.

O Projeto Piauí: Pilares de Crescimento e Inclusão Social – Fase II é uma grande aposta para fortalecer o agronegócio do estado, promovendo o crescimento sustentável e gerando novas oportunidades para as famílias rurais.

Fonte: Pensar Agro

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