Menino de treze anos foi morto pela polícia em Nova York durante uma perseguição. Diversos cidadãos foram às ruas protestar a situação, ao que os oficiais liberaram uma filmagem mostrando o que houve. A câmera estava no colete de um policial.
A polícia procurava um suspeito de roubo na região, e o menino Nyah Mway supostamente encaixava-se na decisão. A polícia se aproximou dele e de um amigo para questionário. Os meninos estavam em uma calçada.
Quando a polícia se aproxima, Nyah, por comando, ergue as duas mãos vazias, mas continua abaixando-as. Um oficial se aproxima para revista, e o menino reage fugindo e correndo; inicia-se uma perseguição.
Enquanto isso, o menino coloca a mão no bolso do moletom, e vira-se para os policiais segurando algo. O vídeo não é claro, mas os policiais afirmam tratar-se de um simulacro de revólver.
Apresentada como prova posteriormente, há uma arma de chumbinho de pressão. Não há uma ponteira laranja, como é comum, para indicar simulacro.
Durante a fuga, um policial derruba Nyah e esforça-se para segurá-lo no chão. Um vídeo de um vizinho mostra ele dando socos no menino. Na sequência, um segundo policial atira no peito dele.
Foi apenas um tiro. O menino chegou a receber socorro, mas morreu no hospital. Veja fotos da arma de chumbinho:
CRIME SCENE PHOTOGRAPHS: Nyah Mway’s Glock pellet gun, which is unequivocally, indistinguishable, from a Glock pistol: pic.twitter.com/L7fuf5Akdk
Nyah Mway é de Mianmar, país asiático fronteiriço à Tailândia. A família pediu revisão e uma investigação mais profunda do que houve.
“Viemos aos EUA, finalmente, para termos educação e conseguir empregos bons, e esperando por uma vida pacífica depois de uma vida violenta em Myanmar,” comentou o primo de Nyah, Lay Htoo, ao Sunday.
Nyah tinha se graduado no ensino fundamental na semana anterior. Iniciaria, em setembro, o High School, equivalente ao Ensino Médio no Brasil.
Os policiais envoltos na polêmica foram suspensos.
Investigação da morte
Todo caso de morte pela mão de policiais é investigado em Nova York. Cabe ao departamento de polícia provar que os policiais eram treinados e seguiram protocolos pré-determinados.
Mark Williams, chefe de polícia de Utica, participou de uma coletiva de imprensa e confirmou o tiro e a morte após divulgar os vídeos. Para ele, foi “Um incidente tráfico e traumático para todos os envolvidos.”
A família afirma, ainda, que “não devia ter escalado como aconteceu, e nossa polícia precisa de um treinamento muito melhor e diferente. A cidade precisa se responsabilizar, isso não devia acontecer com nenhuma criança.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.