Karina Chikitova, de apenas 4 anos, seguiu seu pai na floresta de Olom, Yakutia, Sibéria, enquanto ele combatia incêndios. O caso, que ocorreu no dia 29 de julho de 2014, tornou-se uma das histórias mais famosas e emocionantes nos últimos anos.
Desconhecendo a presença da filha, o pai seguiu seu caminho. A avó de Karina, acreditando que a menina estava sob os cuidados do pai, não percebeu sua ausência.
Somente em 2 de agosto, quatro dias após o desaparecimento, a mãe de Karina notou que a criança não estava em casa e iniciou uma enorme busca.
A notícia do desaparecimento mobilizou mais de 100 pessoas, entre resgatistas e voluntários, que enfrentaram condições extremas na busca por Karina.
A região, conhecida por seu frio intenso e presença de predadores, tornou a busca ainda mais tensa. Helicópteros e drones foram utilizados para aumentar o alcance das buscas, na esperança de localizar a menina.
Ação do cachorro
Durante os dias que passou na floresta, Karina teve a companhia de seu cachorro, Naida. O cão desempenhou um papel importante na sobrevivência da menina, mantendo-a aquecida e protegida dos perigos da floresta.
Após nove dias de busca infrutífera, Naida retornou ao vilarejo, sinalizando aos moradores a necessidade de continuar as buscas.
Seguindo Naida, os resgatistas conseguiram localizar Karina. No 11º dia, a menina foi encontrada fraca, mas viva, deitada em um leito de capim. Imediatamente, Karina foi levada ao hospital, onde recebeu tratamento para desidratação e picadas de insetos.
A história de Karina Chikitova rapidamente ganhou atenção mundial. Em homenagem à sua incrível resistência e à lealdade de Naida, uma estátua foi erguida em Yakutsk.
Além disso, a recuperação de Karina permitiu que ela iniciasse uma carreira no balé na Escola de Balé de Yakut, pois seu principal objetivo era dançar no Teatro Bolshói de Moscou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.