Jocelyn Nungaray foi atraída para debaixo de uma ponte em Houston e agredida durante duas horas, deixando marcas de arranhões e mordidas em Johan Jose Martinez-Rangel, seu assassino.
Martinez-Rangel, de 21 anos, foi preso com essas evidências físicas. Franklin Jose Peña Ramos, de 26 anos, tentou impedir o assassino, mas ele continuou e estrangulou a vítima. Ambos atraíram a mulher para debaixo da ponte, onde a despiram até a cintura e a agrediram.
O juiz Josh Hill fixou a fiança em 10 milhões de dólares para Martinez-Rangel e Peña, com o objetivo de evitar a fuga ou deportação antes do julgamento.
Durante a audiência, o criminoso apareceu com a barba raspada para alterar a aparência. Após o assassinato, Peña enviou uma mensagem mencionando que alguém havia morrido durante uma festa.
A mãe de Jocelyn, Alexis Nungaray, esteve presente na audiência e um membro da família foi retirado do tribunal após gritar com Martinez-Rangel.
O assassino admitiu ter amarrado Jocelyn e jogado o corpo no riacho, mas negou o assassinato. Ambos os acusados foram vistos em um vídeo de vigilância com a vítima antes do crime.
Peña entrou no país um mês antes do assassinato e cortou a tornozeleira eletrônica após o corpo ser encontrado. Martinez-Rangel cruzou a fronteira ilegalmente e teve a tornozeleira removida pelas autoridades.
A promotora Kim Ogg criticou o sistema de imigração quebrado durante uma coletiva de imprensa.
Mãe lamentou a morte da filha
Alexis Nungaray lamentou a perda da filha e das oportunidades que ela teria.
“Ela foi incrível, ainda vejo o rosto dela na minha cabeça todos os dias, o dia todo. Continuo recebendo pequenos sinais sobre ela ao longo dos dias e tem sido um momento muito, muito difícil para mim e minha família”, disse Nungaray.
“Ela tinha um futuro brilhante pela frente e eu sabia que ela iria muito longe e esses monstros aproveitaram essa oportunidade dela, de nossa família”, concluiu em entrevista ao NY Post.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.