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MATO GROSSO

Membros de Câmara Técnica de Inteligência debatem conflitos agrários e segurança nas escolas

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Chefes de Agências de Inteligência de órgãos de fiscalização, repressão e defesa em Mato Grosso participaram, nesta quinta-feira (27.04), da 1ª reunião da Câmara Técnica de Inteligência (CTI) de 2023, coordenada pela Secretaria Adjunta de Inteligência (SAI) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) em conjunto com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

De acordo com o secretário Adjunto de Inteligência, delegado Valter Furtado Filho, a CTI tem como atribuição o aprofundamento da análise de temas específicos, de programas de prevenção e repressão ao crime, bem como a formulação de propostas que possam subsidiar decisões estratégicas em segurança pública.

“Para este primeiro encontro escolhemos dois temas que, neste momento, têm recebido uma atenção especial da nossa atividade. Um deles são os conflitos agrários e a ideia é trabalharmos a prevenção para que esses conflitos não ocorram no Estado de Mato Grosso. O outro é a segurança nas escolas em razão do que aconteceu em Blumenau (SC) e a ideia também é que a gente possa antever e trabalhar a prevenção. Então, essa reunião é para trocar informações de como a Inteligência vai poder produzir conhecimento para prevenir e combater esses dois eventos aqui no nosso Estado”, disse Valter Furtado.

Diante do cenário, o secretário de Educação, Alan Porto, falou sobre a “Cultura da Paz nas Escolas” e reforçou a importância do estreitamento de comunicação entre os órgãos de Inteligência no sentido de se atuar não só na resolução, mas na prevenção dos conflitos escolares.

“O trabalho da Inteligência é fundamental para que a gente possa se desdobrar e aprofundar em cima das situações que acontecem no ambiente escolar, para que possamos agir no foco e entender onde está o maior índice de problemas e as regiões mais vulneráveis. É um trabalho importantíssimo que a Secretaria de Estado de Educação já vem executando em parceria com a Secretaria de Segurança Pública”, informou.

Superintendente da Polícia Federal (PF) em Mato Grosso, Lígia Neves Aziz Lucindo, destacou o quanto a comunidade de Inteligência está estruturada em Mato Grosso. “O contato entre os operadores e entre as instituições é essencial para facilitar as investigações. Então, essa é uma comunidade que tende a crescer e se fortalecer, inclusive, enquanto equipe diante dos próximos desafios que virão”, ressaltou.

Comandante da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Kurt Everton Werberich, reforça a importância da troca de experiência e de conhecimentos entre os profissionais na área. “A ideia realmente é a de juntar esforços de inteligência. A atividade de inteligência é primordial em qualquer operação e, como vários órgãos fazem esse trabalho, são mais ou menos 40 pessoas que compõem a Câmara, e a ideia é juntar os esforços de maneira que a gente possa aproveitar o trabalho de cada um e não saia fazendo atividades de inteligência cada um em uma direção”, frisou.

Durante o encontro, foi abordado ainda o tema “Situação e Perspectiva dos Conflitos Agrários em Mato Grosso” por representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além da apresentação de dados estatísticos pelo Observatório de Segurança Pública (OBS/Sesp).

A CTI foi instituída por meio da Portaria nº 087/2019/GAB/SESP-MT e reúne representantes de órgãos federais e estaduais no âmbito de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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