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Agronegócio

MEIs têm até dia 31 para aderir ao Simples Nacional

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Os Microempreendedores Individuais (MEIs), incluindo os rurais, interessados em aderir ao regime do Simples Nacional, têm até o o próximo dia 31  para solicitar a opção. Essa data também representa uma oportunidade para aqueles que foram excluídos regularizarem sua situação e retornarem ao regime.

Os contribuintes excluídos podem reingressar por meio de formas de regularização, como parcelamentos e transações tributárias. Para verificar a situação atual, é possível acessar a ferramenta Consulta Optantes, que indica se o CNPJ foi ou não excluído do regime. É fundamental que o CNPJ esteja em situação regular perante as administrações tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Caso haja pendências, estas deverão ser resolvidas antes da solicitação.

Atualmente, o regime abrange 23,4 milhões de CNPJs, dos quais 16 milhões são Microempreendedores Individuais (MEIs). A Receita Federal projeta receber, até o final de janeiro, cerca de 1,2 milhão de pedidos de adesão, mantendo uma média semelhante aos anos anteriores.

Para produtores rurais, a compreensão das características e das funções dos imóveis rurais é essencial para atender às exigências legais. De acordo com a Lei n.º 8.629/1993, um imóvel rural é definido como prédio rústico, de área contínua, qualquer que seja sua localização, destinado ou passível de destinação à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial. A regularização de imóveis é necessária para acesso a registros e tributações, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Certificado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR) e o Imposto Territorial Rural (ITR).

Imóveis rurais podem ser registrados em nome de pessoas físicas ou jurídicas, mas apenas aqueles com registro em cartório são considerados propriedades. Sem esse registro, o bem é classificado como posse.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) define dois tipos de posse: a justo título, quando há documento apto ao registro em cartório, e por simples ocupação, quando não há documento válido para registro. Para orientar pequenos e microprodutores rurais na regularização de imóveis, o Sebrae oferece cursos gratuitos, presenciais e online, que facilitam o acesso a mercados, incentivos governamentais e selos de qualidade.

Contribuintes que não regularizaram débitos vinculados aos Termos de Exclusão enviados pelo Fisco, entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro de 2024, foram excluídos a partir de 1.º de janeiro deste ano.

Aproximadamente 1,5 milhão de contribuintes encontram-se nessa situação. Aqueles que regularizaram os débitos no prazo continuam automaticamente no regime. Já os que permanecem no Simples Nacional e não receberam Termos de Exclusão seguem no sistema sem necessidade de ações adicionais.

O Simples Nacional representa uma oportunidade vantajosa para micro e pequenos empreendedores, especialmente para produtores rurais que desejam se formalizar e acessar benefícios tributários e mercadológicos. Para garantir a inclusão ou retorno ao regime, é essencial cumprir os requisitos legais e estar atento aos prazos estabelecidos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Golpe bilionário: produtores precisam se precaver contra golpes ao vender a safra

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A venda de produtos agrícolas exige atenção redobrada para evitar golpes e fraudes que podem comprometer o trabalho de uma safra inteira. Recentemente, uma operação policial em Rio Verde, Goiás, revelou um esquema criminoso que prejudicou produtores de grãos e evidenciou as vulnerabilidades no setor. Numa das regiões mais ricas do país, empresas de fachada compravam milho, soja e algodão – e não pagavam os produtores rurais. Segundo a polícia, entre  2021 e 2024 as empresas fizeram movimentações suspeitas de aproximadamente 1 bilhão e 200 milhões de reais. As investigações apontam que o valor do prejuízo sonegado, no entanto, é bem maior: R$ 19 bilhões.

Este caso serve de alerta para os agricultores adotarem medidas preventivas e protegerem seus negócios. Um dos principais métodos utilizados pelos criminosos envolve a criação de empresas de fachada e a emissão de notas fiscais falsas. Essas práticas permitem que grupos fraudulentos realizem compras de grandes volumes de grãos, como soja, milho e algodão, sem honrar os pagamentos. Em muitos casos, não entregam as cargas adquiridas ou o fazem de forma incompleta, gerando prejuízos significativos para os produtores.

Os recursos obtidos de forma ilícita são ocultados por meio de transferências para contas de empresas fantasmas, dificultando o rastreamento do dinheiro. A lavagem de dinheiro também envolve movimentações financeiras complexas, com participação de familiares e sócios dos envolvidos, ampliando o impacto negativo no setor.

Fraudes como essa não afetam apenas os produtores diretamente lesados. Elas também prejudicam a arrecadação fiscal e comprometem a economia de regiões inteiras. O Estado de Goiás, por exemplo, sofreu com a sonegação de impostos, o que impacta a capacidade de investimento em infraestrutura e serviços essenciais.

Medidas de Prevenção – Para evitar ser vítima de golpes, os produtores devem adotar práticas de segurança nas negociações. Confira algumas orientações:

  • Verificação de Credibilidade: Antes de fechar qualquer contrato, pesquise sobre a empresa compradora. Consulte registros, histórico de operações e avaliações de outros produtores.
  • Análise de Documentação: Certifique-se de que as notas fiscais e demais documentos são autênticos e estão em conformidade com a legislação vigente.
  • Contratos Formais: Estabeleça contratos claros e detalhados, especificando condições de pagamento, entrega e eventuais penalidades em caso de descumprimento.
  • Uso de Plataformas Seguras: Utilize sistemas de comercialização reconhecidos e confiáveis, que ofereçam suporte e segurança nas transações.

Caso o produtor suspeite de irregularidades, é fundamental acionar as autoridades competentes. Denúncias auxiliam na investigação e no combate a grupos criminosos, protegendo não apenas o agricultor, mas todo o setor.

O agronegócio é uma das bases da economia brasileira e precisa estar protegido contra fraudes e esquemas que possam comprometer sua estabilidade. Com informação, planejamento e prevenção, os produtores podem reduzir os riscos de prejuízos e assegurar o retorno justo pelo seu trabalho. Proteger o campo é proteger o futuro do Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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