A situação aconteceu quando Isaquias levou a medalha para a sua mulher, Laina Guimarães, e seus dois filhos. Não se sabe como, mas ao passar o objeto para seu filho mais velho, Sebastian, de seis anos, colocá-la no pescoço o objeto foi danificado, o que chateou o atleta.
Segundo o site GE.com , o canoísta entrou em contato com a assessoria do Time Brasil para solicitar à organização de Paris-24 uma nova medalha de prata. Ainda não há informação se a peça será consertada ou se ocorrerá uma substituição da medalha por inteiro.
Há um precedente a favor de Isaquias para que a medalha de prata seja substituída por uma inteiramente nova. Outro brasileiro passou por isso na Olimpíada de Londres-2012. O judoca Felipe Kitadai, que havia conquistado o bronze na categoria até 60kg, quebrou seu prêmio depois de levá-la para o banho e derrubar o objeto no chão.
Naquele caso, o Comitê Olímpico Internacional (COI) aceitou o pedido de Kitadai e trocou a medalha por uma totalmente nova. O objeto foi dado ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), que repassou ao judoca.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.