BRASIL
Maya Massafera quebra o silêncio e revela voz: “Não está sendo fácil”
A influencer Maya Massafera , que passou por redesignação de gênero recentemente, compartilhou com seus seguidores, nesta terça-feira (16), detalhes sobre sua transição e a dificuldade enfrentada como mulher trans.
Em um vídeo publicado, Maya abordou a evolução de sua voz após cirurgias e aproveitou para esclarecer termos relacionados à identidade de gênero.
“Quando eu resolvi me transicionar, eu queria voltar pro útero da minha mãe, eu quis ficar mais quietinha, longe de tudo possível. Só que eu voltei pra realidade, para a vida real antes, porque começou a sair tanta matéria distorcida minha, que eu preferi dar a minha cara a tapa e vim falar pra vocês a verdadeira história”, destacou Maya.
A influencer também fez questão de esclarecer a diferença entre os termos “travesti” e “mulher trans”, ressaltando que ambos se referem à mesma identidade de gênero.
“Quem é trans é travesti e quem é travesti é uma mulher trans. É importante compreender que não é necessário passar por cirurgias para ser reconhecido como mulher trans”, explicou.
Maya aproveitou o momento para agradecer às mulheres trans que vieram antes dela e destacou a importância da representatividade.
“Minha transição não está sendo fácil, mas só é possível por causa da luta e bravura das mulheres trans que vieram antes de mim”, afirmou.
A influencer também ressaltou a necessidade de compreensão e empatia em relação às dificuldades enfrentadas por mulheres trans.
“Para ser mulher é difícil, mas para ser uma mulher trans é ainda mais desafiador. É uma luta diária que precisa ser reconhecida e respeitada”, pontuou a influencer.
Ao final do vídeo, Maya reforçou que está seguindo seu próprio tempo na transição e pediu compreensão aos seus seguidores.
“Quero lembrar também que ninguém pode cobrar nada de mim. Eu não sou política, mas quero fazer muito pela minha classe, de coração”, concluiu ela.
Assista ao vídeo:
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Fonte: Nacional
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.
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Fonte: Nacional
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