Vieira declarou ser “urgente” as pausas humanitárias nos confrontos e a abertura de corredores humanitários. Ele ainda ressaltou que, o Brasil, enquanto presidente do Conselho de Segurança da ONU, tem estimulado o diálogo e convocado reuniões de emergência.
Durante o discurso, o ministro lamentou que a resolução brasileira não tenha sido aprovada em reunião emergencial no dia 18 de outubro. O texto teve ampla aprovação na ONU, com 12 votos favoráveis, no entanto, os Estados Unidos vetaram a resolução , alegando que o Brasil não havia citado o direito da autodefesa dos israelenses.
Pelo texto ter grande quantidade de votos a favor, Vieira acredita que “essa visão é compartilhada pela comunidade internacional em geral”, disse. Ele também fez um apelo para que a questão volte a ser pautada na reunião da ONU da próxima terça-feira (24), em Nova York, que irá debater a situação de Israel e Palestina.
“Eu sugiro que continuemos a conversa na reunião, no mais alto nível possível, na tentativa de continuar buscando consenso pela ação imediata. A paralisia do Conselho de Segurança está tendo consequências prejudiciais à segurança e às vidas de milhões. Isso não está no interesse da comunidade internacional”, afirmou Vieira.
A reunião deste sábado foi convocada para discutir a crise humanitária provocada pelo conflito. Além de Brasil e Egito, a Jordânia, Catar e Turquia, outros países do Oriente Médio e da Europa também participam da cúpula.