Connect with us

Agronegócio

Matopiba: o novo celeiro do agronegócio brasileiro

Publicado

em

A região do Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, tem se destacado como uma das principais áreas de expansão agrícola do Brasil. Com um território de cerca de 414.381 km², a região concentra vastas áreas de cerrado, que representam 90% de sua cobertura vegetal, sendo alvo de grandes investimentos para a produção de commodities agrícolas.

Nos últimos anos, o Matopiba se consolidou como um importante polo de produção agropecuária, principalmente de soja e eucalipto. O avanço das monoculturas tem impulsionado a economia local, gerando emprego e renda, e transformando a região em um dos motores do agronegócio brasileiro. O crescimento da produção agrícola no Matopiba tem atraído o interesse de grandes investidores e empresas do setor, que buscam explorar o potencial produtivo dessa vasta área.

Além disso, a localização estratégica do Matopiba, com fácil acesso a portos e rodovias, facilita o escoamento da produção para os mercados internacionais, tornando a região uma peça-chave na competitividade do Brasil no comércio global de commodities.

Por outro lado, a expansão agrícola acelerada também levanta preocupações ambientais. O desmatamento de áreas nativas de cerrado tem gerado debates sobre o impacto no regime de chuvas e a sustentabilidade a longo prazo da produção. Para muitos especialistas, é essencial que o desenvolvimento no Matopiba seja acompanhado por práticas agrícolas sustentáveis, que equilibrem a produção com a preservação ambiental.

Com um potencial de crescimento expressivo e uma importância crescente no cenário do agronegócio, o Matopiba segue em destaque como uma região de grande relevância para o futuro da agricultura no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Balanço do Mapa mostra recorde em outubro, apesar de queda nas vendas para a China

Publicado

em

Por

O agronegócio brasileiro registrou exportações recordes em outubro de 2024, alcançando a marca de R$ 82,36 bilhões, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O valor supera em 6,2% o registrado no mesmo mês de 2023, representando um acréscimo de R$ 4,84 bilhões. Com isso, o setor respondeu por 48,4% do total das exportações brasileiras no mês, contra 45,2% no ano anterior.

A China manteve a liderança como principal destino dos produtos agropecuários brasileiros, seguida pelos Estados Unidos e Alemanha. Contudo, as vendas para o mercado chinês apresentaram queda significativa de 28,5%, totalizando R$ 20,18 bilhões, ou R$ 8,01 bilhões a menos que em outubro de 2023. A redução nas exportações de soja em grãos (-R$ 6,11 bilhões) e milho (-R$ 4,21 bilhões) contribuiu para essa retração.

Em contrapartida, houve aumento na exportação de outros produtos para a China, como carne bovina in natura (+32%, somando R$ 4,17 bilhões), celulose (+120%, alcançando R$ 3,51 bilhões) e açúcar bruto (+74,5%, com R$ 1,05 bilhão).

Entre janeiro e outubro de 2024, as exportações do agronegócio somaram R$ 807,91 bilhões, uma alta modesta de 0,3% em relação ao mesmo período de 2023. Apesar da elevação de 6,6% no volume exportado, a queda de 5,9% nos preços médios limitou o crescimento do valor total.

Os principais grupos de produtos exportados no acumulado do ano foram:

  • Complexo soja: R$ 290,40 bilhões
  • Carnes: R$ 123,02 bilhões
  • Complexo sucroalcooleiro: R$ 95,92 bilhões
  • Produtos florestais: R$ 82,53 bilhões
  • Café: R$ 56,23 bilhões

Esses itens responderam por 80,3% das exportações do setor no período.

O desempenho de outubro foi impulsionado pelo aumento no volume exportado de açúcar bruto (+1 milhão de toneladas), farelo de soja (+452,56 mil toneladas), celulose (+423,43 mil toneladas) e carnes (+190,67 mil toneladas). Em termos de receita, destacaram-se os seguintes aumentos:

  • Carnes: +38,6%, somando R$ 15,12 bilhões
  • Açúcar: +14,5%, totalizando R$ 10,17 bilhões
  • Café: +61,1%, atingindo R$ 8,06 bilhões

Por outro lado, o complexo soja registrou queda de 22,8%, com receitas reduzidas para R$ 17,50 bilhões, enquanto o milho caiu 33,5%, totalizando R$ 7,21 bilhões.

As importações brasileiras de produtos agropecuários também alcançaram valores recordes em outubro, somando R$ 10,22 bilhões, um aumento de 29% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os principais produtos importados foram trigo (+68,9%, para R$ 788,08 milhões), papel (+24,4%, para R$ 534,54 milhões) e óleo de palma (+133,6%, para R$ 290,52 milhões).

No acumulado de janeiro a outubro, o saldo da balança comercial do agronegócio ficou positivo em R$ 713,14 bilhões, ligeiramente abaixo dos R$ 726,55 bilhões registrados no mesmo período de 2023.

Apesar da queda nas exportações para a China, o aumento no volume embarcado de várias commodities e o desempenho positivo em mercados alternativos consolidam o papel do agronegócio como motor das exportações brasileiras. Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, o setor representa quase metade de tudo o que o Brasil exporta, com tendência de crescimento no volume e diversificação de produtos.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora