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MATO GROSSO

Mato Grosso teve a menor área de desmatamento do Cerrado dos últimos 6 anos

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O primeiro semestre de 2023 registrou a menor área com alertas de desmatamento no Cerrado mato-grossense dos últimos seis anos, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/Deter). Em comparação com o mesmo período do ano passado, a redução na área de alertas foi de 28%, indo de 304 km² para 217 km².

A legalidade da abertura de novas áreas para a atividade produtiva aumentou 11,3% no primeiro semestre de 2023. No ano passado, 35,6% da área desmatada teve autorização ambiental e, neste ano, 46,3% da atividade é legal, segundo o cruzamento de dados de autorizações realizado pela Coordenadoria de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CGMA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

Os dados foram apresentados pela secretária da Sema-MT, Mauren Lazzaretti, ao secretário Extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Clima (MMA), André Lima, em Brasília, nesta terça-feira (04.07), juntamente com secretários de outros estados que possuem o Bioma Cerrado.

“Mostramos que a estratégia de fiscalização e eficiência no licenciamento de Mato Grosso resultou na menor taxa de desmatamento do Cerrado dos últimos seis anos e, além da redução dos alertas, aumentamos significativamente a legalidade no bioma”, destaca a secretária.

Conforme a gestora, com a abertura de diálogo com o Ministério, será possível planejar e executar ações conjuntas entre os estados e o Governo Federal para a proteção do Cerrado.

Fiscalização ambiental

No primeiro semestre foram aplicados R$ 39,6 milhões em multas ambientais por ilegalidades praticadas no Bioma Cerrado, em 42 operações presenciais. Com imagens de satélite de alta resolução, foi possível aplicar 49% das multas de forma remota e 51% com operações em campo.

“A Sema autuou e embargou mais de 15 mil hectares, o que supera os 11 mil que tiveram alerta de desmate pelo Inpe/Deter. Nossa resposta aos ilícitos ambientais tem sido contundente e imediata, com o aprimoramento contínuo das estratégias de fiscalização e uso de tecnolopgia para identificar de forma rápida o desmatamento, e frear o dano ambiental ainda no início”, afirma Mauren.

Para o Cerrado de Mato Grosso, a legislação exige a preservação de 35% da propriedade rural. Entre os municípios que mais desmataram no período estão Comodoro, em primeiro lugar, com 90,4% da abertura de áreas com autorização ambiental, e Nova Marilândia, com 91,1% de legalidade.

Dados do Deter/Inpe

O Deter é um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Amazônia feito pelo Inpe. Foi desenvolvido como um sistema de alerta para dar suporte à fiscalização e ao controle de desmatamento e da degradação florestal realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e demais órgãos.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Fonajude: ação social será realizada em Mato Grosso durante o 54º Fórum Nacional de Juizados

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Cuiabá, que entre os dias 27 e 29 de novembro será palco para o 54º Fórum Nacional de Juizados Especiais (Fonaje), irá sediar a primeira edição do Fonajude, uma ação social especial voltada para a melhoria da qualidade de vida e acesso a direitos e serviços sociais básicos das comunidades que recebem o Fórum.
 
Nesta primeira edição, a comissão organizadora do Fonajude escolheu abraçar as “Obras Sociais Seara de Luz”, uma instituição filantrópica fundada em 11 de maio de 2018 e que, desde então, vem promovendo transformações sociais. Essa instituição dedica-se à promoção de ações que defendem e efetivam os direitos socioassistenciais para famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
 
Segundo a juíza Patrícia Ceni, representante do Judiciário mato-grossense na comissão organizadora da ação social, o Fonajude não apenas fortalece o Fórum Nacional dos Juizados Especiais, mas também promove a democratização e a justiça social, aspectos essenciais para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e inclusiva.
 
Conforme a magistrada, os inscritos no Fonaje são convidados a colaborar, seja por meio de contribuição voluntária, visitação ou simplesmente compartilhando esta causa com seus conhecidos. “Sua participação é fundamental. Juntos, podemos promover mudanças significativas, enraizar políticas sociais renovadas e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Vamos unir forças e mostrar que podemos construir um futuro melhor para todos.”
 
Também integram a Comissão os juízes(as) Ângelo Bianco (TJCE), Fernando Ganem (TJPR), Erick Linhares (TJRR), Márcia Mascarenhas (TJBA) e Beatriz Junqueira (TJMG).
 
Criação – A juíza Patrícia Ceni explica que a criação do Fonajude foi aprovada na última edição do Fonaje, realizada em Mato Grosso do Sul, em maio. “No primeiro momento, o nosso objetivo era a possibilidade de ajudar o Rio Grande do Sul com tudo aquilo que estava acontecendo. Colegas que estavam vindo e não podiam mais vir, toda a tragédia, a fome, as mortes, a ausência de alimentos, água, enfim, de absolutamente tudo. A iniciativa partiu justamente disso, da possibilidade de que, utilizando o Fonaje, que é um fórum nacional extremamente respeitado, formado por juízes de juizados do Brasil inteiro, nós pudéssemos ajudar os locais que vão sediar os dois encontros anuais que nós temos.”
 
A magistrada destacou que “Obras Sociais Seara de Luz” tem como uma de suas voluntárias a juíza Maria Rosi de Meira Borba, que é a presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) e juíza de um juizado especial, que é o Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá. “Todo mundo conhece as obras da Seara de Luz e conhece a dedicação da Maria Rosi. Através da inscrição, tem ali um link que explica um pouco do que se trata e conclama a todas as pessoas que fizerem a sua inscrição a doarem qualquer valor para a instituição”, explica.
 
“É a primeira edição, a gente quer que isso se estabilize, se fortaleça e que a partir daqui de Cuiabá, que vai ser o marco inicial, ele seja algo que cresça, assim como o Fonaje, e se torne referência nacional, porém na parte social. É uma forma de todos nós magistrados que integramos o sistema, que é um sistema que prima pela celeridade, pela simplicidade, pela informalidade, de ajudar as comunidades que nos recebem, e de alguma forma mudar a vida dessas comunidades, nem que seja através da doação de tempo de qualidade ou da doação de algum valor que possa ser empregado em um projeto muito maior.”
 
Chave Pix das Obras Sociais Seara de Luz:
 
34.305.618/0001-81
 
 
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail esmagis@tjmt.jus.br ou pelos telefones (65) 3617-3844 / 99943-1576.
 
Lígia Saito
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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