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MATO GROSSO

Mato Grosso recebe maior evento nacional sobre cultura do maracujazeiro

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O Estado de Mato Grosso irá sediar, entre os dias 23 e 25 de maio, o maior evento nacional sobre a cultura do maracujazeiro: o 8º Simpósio Brasileiro da Cultura do Maracujazeiro. O evento será realizado no câmpus de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), por meio do programa de extensão MT Horticultura. As inscrições são limitadas e podem ser feitas até sexta-feira (19.05), com uma taxa de R$ 50. Para se inscrever e ver a programação completa clique aqui.

O evento vai reunir participantes de mais de 10 estados e voltado para produtores rurais, técnicos, alunos de pós-graduação, extensionistas e estudantes interessados na cultura de maracujá. Os encontros serão realizados no Centro Cultural de Tangará da Serra e também na Universidade.

Além de palestras de diversos especialistas no assunto, um destaque será a apresentação de uma nova espécie de maracujá, a Cultivar Solar, descoberta e cultivada por estudantes da Unemat no município. Além disso, os alunos também poderão participar de uma amostra de trabalhos científicos em forma de resumo simples.

O professor Willian Krause, coordenador do Simpósio, explica a importância do evento. “Vai ser uma grande oportunidade para debatermos e conversarmos para sobre os avanços e gargalos da cultura do maracujazeiro”. O Simpósio vai contabilizar 20 horas de carga horária, com o certificado final.

O Simpósio conta com parceria da Prefeitura de Tangará da Serra, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Secretaria de Agricultura, Feltrin Sementes, Associação dos Engenheiros Agrônomos de Tangará da Serra, Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF), além do Sindicato Rural, Universidade Federal do Estado de Mato Grosso (UFMT), EP Agropecuária e Governo de Mato Grosso.

Confira abaixo a programação:
Nos dois primeiros dias (23 e 24.05), os participantes terão acesso às palestras: O agronegócio da fruticultura; Mercado e comercialização do maracujá no Brasil; Melhoramento do maracujazeiro visando resistência ao vírus CABMV; Polinização e auto-incompatibilidade no maracujazeiro azedo: estratégias e perspectivas; Espécies silvestres de passifloras potenciais para o melhoramento e obtenção de novas cultivares; Panorama da assistência técnica e gerencial na horticultura no estado de Mato Grosso; Diferentes espécies de maracujás: cultivares e sistemas de produção; Fertirrigação aplicada no cultivo do maracujazeiro azedo; Enxertia na cultura do maracujá visando controle da fusariose; Nova cultivar de porta-enxerto de maracujá resistente à podridão do colo; Necessidade hídrica e manejo da irrigação no maracujazeiro azedo; Manejo da virose do endurecimento dos frutos do maracujazeiro: experiência de SC.

Na quinta-feira (25), os participantes farão a visita guiada às vitrines tecnológicas das estações Manejo do maracujazeiro; Fertirrigação do maracujazeiro; Novos espaçamentos de plantio; Solar: Nova cultivar de maracujazeiro azedo (Unemat); Cultivares de espécies silvestres; Cultivo de maracujá na estufa; Demonstração de aplicação de defensivos agrícola no maracujá utilizando drone e aos estandes de empresas do setor. Fazem parte do simpósio a sexta reunião técnica sobre a cultura do maracujazeiro e a primeira Frutec-MT com a temática tecnologias para produção de frutas em Mato Grosso.

Palestrantes
Dr. Henrique Belmonte Petry – Epagri e Presidente da SBF
Dr. Gabriel Bitencourt – CEAGESP
Prof. Dr. Alexandre Pio Viana – Uenf
Prof. Dr. Carlos Eduardo Magalhães dos Santos – UFV
Dr. Nilton Tadeu Vilela Junqueira – Embrapa Cerrados
Thiago Salapata – Supervisor de Horticultura ATeG do SENAR-MT
Dr. Fábio Gelape Faleiro – Embrapa Cerrados
Prof. Dr. Gláucio da Cruz Genuncio – UFMT
Dr. José Carlos Cavichioli – Pesquisador aposentado da APTA e professor da UNIFAI
Prof. Dra. Leonarda Grillo Neves – Unemat
Dr. Márcio Sônego – Epagri
Dr. Henrique Belmonte Petry – Epagri e SBF

Locais do evento:
23 e 24 de maio – Centro Cultural Pedro Alberto Tayano Filho, Av. Brasil – Centro, Tangará da Serra.
25 de maio – Área Experimental do câmpus de Unemat, Rod. MT-358, Km 07, Jardim Aeroporto, Tangará da Serra.

Para outras informações, os interessados podem entrar em contato pelo Instagram @mthorticultura ou pelo site: www.mthorticultura.com.br

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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