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Agronegócio

Mato Grosso inaugura a maior indústria de óleo de algodão do Brasil

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Mato Grosso deu um passo importante para fortalecer sua indústria agroindustrial com a aprovação do diferimento de ICMS para operações internas com óleo bruto de algodão. A medida, sancionada pelo Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat) em 30 de agosto, viabiliza a inauguração da maior planta industrial de óleo de algodão do país, que será operada pela Icofort Agroindustrial S/A em Nova Mutum.

Essa nova unidade industrial, que deve começar a funcionar ainda este ano, terá a capacidade de processar 198 mil toneladas de caroço de algodão por ano e refinar 108 mil toneladas de óleo bruto. Além de alavancar a produção local, a fábrica também vai gerar 156 empregos diretos e aproximadamente 600 indiretos, estimulando diversos setores econômicos como o cultivo de algodão, a produção de insumos agropecuários e a logística.

O estado de Mato Grosso, já conhecido por sua expressiva produção de algodão, reforça ainda mais sua cadeia produtiva com essa nova instalação. Além de processar o caroço de algodão local, a planta vai adquirir óleo bruto de fornecedores do estado, garantindo o abastecimento necessário para atender à crescente demanda por óleo vegetal refinado no mercado brasileiro.

A aprovação do diferimento de ICMS foi defendida pela Fiemt junto ao Condeprodemat como uma estratégia para incentivar o crescimento da indústria local, criando novas oportunidades para produtores e fornecedores em Mato Grosso.

Para o presidente da Fiemt, Silvio Rangel, essa conquista coloca o estado em um novo patamar dentro da agroindústria nacional. “A nova fábrica da Icofort em Nova Mutum é um marco no desenvolvimento industrial de Mato Grosso, gerando empregos, fortalecendo a economia e posicionando o estado como um polo estratégico na produção industrial,” afirmou Rangel, destacando o compromisso da Fiemt com o desenvolvimento econômico sustentável na região.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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