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MATO GROSSO

Mato Grosso encerra Semana Solo Seguro beneficiando mais de 8 mil famílias

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Em cinco dias de intensas atividades, a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso celebrou o encerramento da Semana Nacional de Regularização Fundiária – Solo Seguro, entregando 8.134 títulos de propriedades rurais e imóveis urbanos em 36 municípios. A última solenidade dessa programação ocorreu no bairro Jardim Renascer, em Cuiabá, na noite de sexta-feira (1º de setembro). O corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, prestigiou a cerimônia que entregou o documento a 200 famílias. O evento foi organizado pelo Governo de Mato Grosso, por meio do Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat).
 
O corregedor-geral enfatizou que o Solo Seguro é uma ação social abraçada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que uniu órgãos, com destaque aos cartórios e Executivos municipal e Estadual, para garantir que as pessoas recebam seus títulos de propriedade devidamente registrados, de forma gratuita. Ele declarou: “Agora eles têm direito de fato sobre a propriedade. O Poder Judiciário passou a participar dessas ações por meio do CNJ. É uma ação social em que o conselho contribui com os demais órgãos para garantir que seja dada dignidade às pessoas que recebem seus títulos devidamente registrados, de forma gratuita”.
 
O evento emocionou muitos beneficiários, como Edna Lucia Siqueira, de 51 anos, que expressou sua gratidão ao receber a escritura de sua propriedade. Ela reside no bairro Jardim Renascer há mais de duas décadas e, ao longo desse tempo, construiu sua casa aos poucos. Com a escritura em mãos, Edna planeja realizar melhorias na residência para proporcionar mais conforto a sua família. “Há um tempo tenho planejado fazer alguns reparos. Com o título em mãos, posso buscar um empréstimo com o banco para reformar minha casa. Vai ajudar muito”.
 
Mais de 200 famílias do bairro Jardim Renascer foram beneficiadas com a entrega gratuita de escrituras, marcando o fechamento da Semana Solo Seguro no estado de Mato Grosso. Essa iniciativa é uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e em Mato Grosso é coordenada pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-TJMT). A realização das solenidades de entrega dos títulos conta com o apoio de parceiros locais, como o Intermat e a Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso (Anoreg/MT), que se uniram para garantir o sucesso do evento.
 
O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo a juíza-diretora do Foro de Cuiabá, Edleuza Zorgeti, representantes cartorários, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que representou o governador Mauro Mendes, o presidente do Intermat, Francisco Serafim, o deputado federal Abilio Brunini, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho, entre outros.
 
Números – A entrega de 8.134 títulos de propriedades rurais e imóveis urbanos ocorreu em 36 municípios durante a Semana Nacional de Regularização Fundiária – Solo Seguro. Um marco para Mato Grosso, que trouxe dignidade e segurança jurídica para milhares de famílias que, por muitos anos, aguardaram essa oportunidade. As cidades que realizaram as entregas de títulos entre os dias 28 de agosto a 1º de setembro de 2023 foram (ordem alfabética): Alto Araguaia; Apiacás; Brasnorte; Cáceres; Campo Novo dos Parecis; Campo Verde; Canarana; Castanheira; Chapada dos Guimarães; Colíder; Cuiabá; Dom Aquino; Itiquira; Jaciara; Juína; Juruena; Lucas do Rio Verde; Mirassol D’Oeste; Nobres; Nortelândia; Nova Ubiratã; Nova Xavantina; Poconé; Pontes e Lacerda; Porto Esperidião; Poxoréu; Primavera do Leste; Ribeirão Cascalheira; Rio Branco; Rondonópolis; Rosário Oeste; Santo Afonso; São Pedro da CIPA; Sinop; Várzea Grande e Vila Bela da Santíssima Trindade.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem. Foto 1– corregedor-geral entrega título de propriedade a beneficiário. Foto 2 – Edna Lucia Siqueira mostra com orgulho o título do seu imóvel . Foto 3 – Foto mostra as costas do corregedor e da juíza Edleuza no dispositivo de autoridades. Eles estão de frente para o público.
 
Alcione dos Anjos/Fotos: Adilson Cunha
Assessoria de Comunicação da CGJ-MT
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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